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Wall Street alivia perdas com quedas em torno dos 3%

Os principais índices bolsistas norte-americanos continuam a negociar no vermelho. Contudo, estão a aliviar um pouco as perdas registadas no arranque da sessão. Os receios em torno da economia chinesa, a segunda maior economia do mundo, continuam a pairar sobre os mercados bolsistas.

Reuters
24 de Agosto de 2015 às 16:22
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As principais praças norte-americanas estão a corrigir um pouco das perdas registadas no arranque da sessão. O Dow Jones recua 2,18% para 16.100,47 pontos, o Nasdaq perde 2,32% para 4.596,938 pontos e o S&P 500 desvaloriza 3,09% para 1.909,91 pontos.

A situação económica da China continua a pressionar os mercados bolsistas mundiais. Os receios em relação à evolução do produto interno bruto (PIB) chinês, que estará a abrandar o seu ritmo de crescimento, e os dados económicos que apontam para uma deterioração da segunda maior economia mundial estão assim no centro das atenções dos investidores. Pequim tem introduzido políticas para incentivar a economia e aos mercados bolsistas. No entanto, não estarão a produzir o efeito esperado. Esta segunda-feira, a bolsa chinesa encerrou com a maior queda desde 2007.

Na Europa, o principal índice grego liderou as desvalorizações ao recuar mais de 12% - penalizado também pelo conjuntura interno numa altura em que o país poderá estar próximo de ir novamente às urnas para eleger um novo Governo. Entre os restantes índices do Velho Continente as perdas são entre 4% e 4,90%.

Além disso, a marcar o dia nos mercados do outro lado do Atlântico está a expectativa em relação à apresentação de dados económicos quer nos Estados Unidos quer na Zona Euro. A Alemanha publica amanhã, 25 de Agosto, os dados do PIB. Segundo as estimativas dos economistas consultados pela Bloomberg, o ritmo de crescimento deverá ter estabilizado no segundo trimestre, avançando 1,6% face ao período homólogo e 0,4% em relação ao trimestre anterior. Na quinta-feira, será a vez de os EUA anunciarem o PIB, seguidos pelo Reino Unido e Brasil, que apresentam os dados na sexta-feira.

"O crescimento do PIB nos Estados Unidos e as economias da Zona Euro não é suficiente para evitar um choque mundial desinflacionário", afirmou à Bloomberg Thomas Thygesen da SEB em Copenhaga, Dinamarca. "As pessoas tomaram consciência que a moeda chinesa pode enfraquecer ainda mais", acrescentou.

Já Mark Luschinida, da Janney Montgomery Scott em Filadelfia, EUA, em declarações à Reuters afirmou que "enquanto não tivermos algum sinal que a China e os mercados emergentes não estão" envolvidos numa espécie de "turbilhão do qual não podem recuperar, é pouco provável que as vendas parem".

Entre as cotadas norte-americanas, a Alcoa desce 4,81% para 8,31 dólares, o Bank of America recua 3,32% para 15,565 dólares, o JPMorgan perde 3,6% para 61,31 dólares e o Goldman Sachs desvaloriza 3,70% para 180,79 dólares.

A Amazon desce 3,21% para 478,58 dólares, o Facebook cai 3,04% para 83,44 dólares, a Google cede 2,04% para 600 dólares e a Apple desliza 0,96% para 104,745 dólares.

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