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Wall Street tropeça nos números do trabalho. Nasdaq perde mais de 2%

Os investidores estiveram a digerir os mais recentes números do desemprego e a preparar-se para esta sexta-feira saber quantos empregos foram criados pelas empresas norte-americanas em fevereiro. O grupo financeiro tombou após cortar as previsões de lucro para este ano.

O fenómeno é conhecido dos mercados financeiros, mas pouco compreendido. Os gastos com o início do ano escolar e a revisão de projeções dos analistas podem estar entre os fatores.
Brendan McDermid/Reuters
09 de Março de 2023 às 21:36
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Wall Street terminou a sessão em terreno negativo, com o setor da banca a pesar. Os investidores estiveram a digerir os mais recentes números do desemprego e antecipar aquilo que se julgam ser os bons números do emprego que serão divulgados esta sexta-feira.

Ora, um mercado de trabalho robusto dá sinais de uma economia resiliente capaz de suportar mais subidas das taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana, o que acabou por pressionar os três principais índices dos EUA.

O industrial Dow Jones caiu 1,66% para 32.254,86 pontos, para mínimos de meados de novembro.

O Standard & Poor's 500 (S&P 500) derrapou 1,85% para 3.918,32 pontos, como não era visto desde meados de janeiro.

Por sua vez, o tecnológico Nasdaq Composite deslizou 2,05% para 11.338,35 pontos, caindo para mínimos do final de janeiro.

Esta sexta-feira fica-se a saber quantos postos de trabalho conseguiram as empresas norte-americanas criar em fevereiro, sendo a expectativa de que tenham sido criados mais 205 mil empregos.

O dia serviu ainda para digerir os mais recentes indicadores do desemprego. O número de novos pedidos de subsídio de desemprego subiu para o valor mais elevado desde dezembro.

Os investidores estiveram atentos às ações da Silvergate Capital, as quais tombaram 42,16% caindo para mínimos históricos, após a dona do Silvergate Bank ter anunciado que vai terminar as operações, na sequência do colapso da FTX. O seu congénere Signature Bank sofreu de um efeito de simpatia e acabou por desvalorizar 11,18%.

Por fim, o grupo financeiro SVB chegou a mergulhar 63% durante a sessão, tendo terminado o dia a perder cerca de 60%, em mínimos de agosto de 2016, depois de ter reduzido as previsões de lucro para este ano.

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