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Lisboa fecha positiva por uma "unha negra" com retalhistas em alta

Foi mesmo no final da negociação que a bolsa portuguesa conseguiu terminar em terreno positivo, pela margem mínima. Apenas três cotadas fecharam no verde, mas o destaque vai para a Ibersol, que integrará o PSI a 20 de março, que tocou máximos de três anos.

Com as margens de negócio a manterem sinais de resiliência e os lucros avultados previstos, as cotadas nacionais vão recompensar os acionistas.
Tiago Sousa Dias
09 de Março de 2023 às 17:01
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Num dia em que a maioria das principais praças europeias seguem no vermelho, a bolsa portuguesa evitou "in extremis" acompanhar as congéneres. O PSI terminou a sessão a valorizar 0,01%, para os 6.056,63 pontos.

Das 15 cotadas do principal índice nacional apenas três encerraram em alta, enquanto duas - Greenvolt e Semapa - fecharam inalteradas.

O dia apenas correu de feição às retalhistas, com a Jerónimo Martins a avançar 1,32%, para 19,93 euros, e a Sonae a subir 0,38%, até aos 1,055 euros, e à EDP, que valorizou 0,59%, para os 4,749 euros. Isto num dia em que a ASAE disse ter identificado supermercados em que as margens médias de lucro bruto ascenderam a até 50%.

As maiores quedas pertenceram à Mota-Engil, que perdeu 1,48%, para 1,594 euros, seguida da Nos, que recuou 0,93%, para os 4,252 euros, e da Navigator, que cedeu 0,65%, até aos 3,35 euros.

A pressionar o índice estiveram nomes de peso: a EDP Renováveis caiu 0,49%, para 20,19 euros, o BCP perdeu 0,17%, para 0,2292 euros e a Galp deslizou 0,14%, para 10,885 euros.

A estrela do dia, contudo, foi a Ibersol, após o anúncio de ontem de que passará a integrar a "elite" da bolsa nacional a partir de 20 de março. A empresa que gere várias cadeias de restauração chegou a ganhar mais de 7%, tocando um máximo de três anos nos 6,90 euros. No entanto, viria a perder fulgor e encerrou a subir 3,73%, para os 6,68 euros.
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