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Wall Street termina sessão mista sem catalisadores

Wall Street terminou o dia mista, em antecipação dos dados da inflação norte-americana nesta quarta-feira.

Na maioria das grandes bolsas, quando há subidas ou descidas expressivas e sem justificação, é acionado um travão na negociação.
Andrew Kelly/Reuters
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Os principais índices norte-americanos terminaram o dia mistos, com os investidores a avaliarem a possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos, ao mesmo que tempo que aguardam a divulgação da inflação de março nesta quarta-feira.

O S&P 500, índice de referência, terminou inalterado nos 4.109,05 pontos, o industrial Dow Jones somou 0,29% para 33.685,12 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite recuou 0,43% para 12.031,88 pontos.

O setor energético esteve entre os maiores ganhos no S&P 500, ao subir mais de 1%, ao passo que o setor tecnológico registou as maiores perdas levando o Nasdaq a mais um dia negativo.

Entre os principais movimentos de mercado esteve a CarMax que subiu 9,61%, depois de ter revelado lucros trimestrais mais elevados do que o esperado. Já a Moderna perdeu 3,06%, após ter revelado que estava a atrasar a distribuição da sua vacina contra a gripe.

"Estamos a ver interesse renovado em ações cíclicas", afirmou à Reuters o analista Robert Pavlik, da Dakota Wealth, acrescentando que "parece existir algum interesse neste tipo de ações antes da divulgação do relatório da inflação amanhã".

De acordo com a Reuters, os analistas vêm uma redução da inflação em 0,2%, sendo que em termos anuais a queda é mais substancial, de 6% para 5,2%, mas a inflação "core" anual deve subir ligeiramente de 5,5% para 5,6%.

Estão dados serão importantes para a Reserva Federal norte-americana decidir sobre o caminho de política monetária a seguir, numa altura em que o mercado espera um novo incremento de 25 pontos base em maio.

"Os 25 pontos base vão provavelmente acontecer e isso está incorporado no preço das ações", acrescentou o analista, destacando que "o posicionamento para a próxima reunião é chave, porque muitas pessoas estão à espera de uma quebra na economia". "O mercado pode vir a reagir de forma bastante negativa a outra subida [dos juros] depois de maio", completou.
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