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Wall Street termina em alta antes da inflação nos EUA e decisão da Fed

Os principais índces em Wall Street registaram ganhos ligeiros, numa altura em que os investidores se posicionam para uma leitura da inflação nos Estados Unidos e para a reunião de política monetária da Reserva Federal norte-americana.

Apesar da desaceleração económica, a maioria das projeções antecipa ganhos em Wall Street em 2024.
Brendan McDermid/Reuters
11 de Dezembro de 2023 às 21:22
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Os principais índices em Wall Street encerraram a primeira sessão da semana em alta, dando continuidade aos ganhos das últimas semanas. Os investidores estão focados na leitura da inflação de novembro nos Estados Unidos, que será divulgada na terça-feira, bem como na decisão de política monetária da Reserva Federal na quarta-feira.

O Dow Jones ganhou 0,43%, para os 36.404,86 pontos, enquanto o S&P 500 somou 0,39% para os 4.622,41 pontos, ambos a tocarem máximos do ano ao longo da sessão. Por sua vez, o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,2% para os 14.432,49 pontos.

O S&P e o Nasdaq somaram a sexta semana consecutiva de ganhos na semana passada.

É esperado que os números da inflação mostrem que os preços continuaram a abrandar em novembro, o que deverá permitir à Fed manter as taxas de juro inalteradas na última reunião de política monetária do ano. Os investidores vão estar ainda à procura de pistas sobre quando os decisores políticos vão começar a cortar as taxas diretoras.

"Penso que não há nenhuma razão para reagir antes desses três eventos [preços no consumidor, no produtor e decisão da Fed], estamos apenas num modo de esperar para ver. A tendência deve manter-se em alta", estima o analista Ken Polcari, da Kace Capital Advisors, em declarações à Reuters. "Se a inflação foi abaixo do esperado esse é um cenário batsante 'bullish', porque tudo se alinha", acrescenta.

Entre os principais movimentos de mercado, a Macy's escalou 20,12%, depois de um grupo de investidores, que inclui a Arkhouse Management e a Brigade Capital, ter feito uma oferta de 5,8 mil milhões de dólares para retirar a empresa de bolsa, segundo uma fonte conhecedora do processo que foi ouvida pela Reuters.

Já a Cigna pulou 16,64%, depois de a seguradora de saúde ter desistido da tentativa de compra da rival Humana e ter anunciado planos para uma recompra de 10 mil milhões de dólares em ações.

A Nike, por sua vez, subiu 2,33%, após o Citigroup ter revisto em alta a recomendação da cotada de "neutral" para "comprar".

Os investidores deverão agora virar-se para os resultados da Oracle, que apresenta as contas do seguundo trimestre fiscal do exercício 2023/24. Os analistas antecipam que os lucros por ação se situem em 1,33 dólares e que as receitas ascendam a 13,05 mil milhões de dólares. Esta segunda-feira a tecnológica terminou a somar 1,34%.
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