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Wall Street sobe ligeiramente mas tensões comerciais ameaçam
As bolsas norte-americanas abriram em terreno positivo, mas as subidas são tímidas. Os investidores estão cautelosos face à guerra comercial entre os EUA e a China.
No centro das atenções continua o conflito comercial entre os Estados Unidos e a China. Desta vez a notícia de que as autoridades chinesas avançaram com a detenção de um segundo cidadão canadiano pode ser um sinal de conflito. Isto porque foram as autoridades norte-americanas que ordenaram a detenção da filha do fundador da Huawei no Canadá e esta detenção na China é vista como uma retaliação.
No que toca a indicadores económicos, hoje foram divulgados os números dos novos pedidos de desemprego nos Estados Unidos. Os dados mostram uma queda de 27 mil para os 206 mil pedidos de desemprego, valor perto de um mínimo de 49 anos. Este desempenho do mercado de trabalho terá certamente peso na decisão da Reserva Federal que reúne-se pela última vez nos dias 18 e 19 de Dezembro.
Na Europa, nesta sessão os investidores digerem a cedência no défice de Itália perante a Comissão, a ida de Theresa May ao Conselho Europeu em busca de garantias para aprovar o acordo no Parlamento britânico e a última reunião do Banco Central Europeu antes do fim do programa de compras de activos, onde Mario Draghi reviu em baixa as previsões de crescimento. Neste momento, as principais praças europeias estão mistas.
Entre as cotadas em Wall Street, o destaque vai para a subida superior a 10% das acções da General Electric, depois da JP Morgan ter melhorado a avaliação da cotada (para "neutro") pela primeira vez em dois anos e meio.
A subir estão também as cotadas mais expostas ao mercado chinês, como é o caso da Apple que sobe 0,64% para os 170,19 dólares e da Caterpillar que avança 1,48% para os 127,29 dólares.
(Notícia actualizada às 14h50)