Notícia
Wall Street recupera da pior sessão do ano
As bolsas norte-americanas estão a recuperar das perdas de 3% de ontem. A subida das vendas de retalho em julho ajudam a afastar o risco de recessão da mente dos investidores.
As bolsas norte-americanas arrancaram em alta a sessão desta quinta-feira, 15 de agosto, após uma forte queda na sessão anterior. Os dados que mostram uma subida das vendas a retalho em julho nos EUA, ajudando a afastar o risco de recessão, estão a impulsionar Wall Street.
O Dow Jones - que registou ontem a sua pior sessão do ano - sobe 0,4% para os 25.584,4 pontos, o S&P500 valoriza 0,21% para os 2.846,69 pontos e o Nasdaq avança 0,24% para os 7.792,34 pontos.
Apesar dos números positivos no retalho, a produção industrial dos EUA, também revelada hoje, contraiu 0,2% em julho, pior do que o estimado. Além disso, a China endureceu o discurso contra os EUA, acusando Trump de desrespeitar o acordo de Osaka e ameaçando com mais tarifas, o que prejudica ainda mais o sentimento negativo dos investidores.
Após essa acusação, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros afirmou que a China espera que os EUA cedam para que se implementar o consenso alcançado em Osaka, segundo a CNBC.
Além disso, esta quinta-feira, pela primeira vez na história recente dos EUA, os juros a 30 anos da dívida pública negociaram abaixo dos 2%, reforçando as preocupações que existem em relação ao mercado de obrigações. Ontem pela primeira vez desde 2007 os juros a dez anos negociaram abaixo dos juros a dois anos, o que representa a chamada "inversão da curva de rendimentos" que tende a antecipar recessões económicas.
"Esta é uma semana dura com os mercados tão voláteis", diz o analista da Legal & General, John Roe, à Bloomberg, referindo que a retórica mais endurecida da China não ajuda a acalmar os mercados.
Uma das cotadas em destaque neste arranque de negociação é a Walmart. A empresa revelou resultados acima do esperado e melhorou as perspetivas de receitas, o que levou as ações a valorizar mais de 5%.
Já as ações da Cisco estão a cair mais de 9% após a empresa ter dito que a disputa comercial terá um "impacto significativo" nos seus resultados. Isso já é visível na receita com origem na China que caiu 25% no segundo trimestre.
Os títulos da General Electric também estão em queda após o whistleblower de Bernard Madoff, Harry Markopolos, ter dito que descobriu buracos financeiros nas contas da empresa.
(Notícia atualizada às 14h45 com mais informação)
O Dow Jones - que registou ontem a sua pior sessão do ano - sobe 0,4% para os 25.584,4 pontos, o S&P500 valoriza 0,21% para os 2.846,69 pontos e o Nasdaq avança 0,24% para os 7.792,34 pontos.
Após essa acusação, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros afirmou que a China espera que os EUA cedam para que se implementar o consenso alcançado em Osaka, segundo a CNBC.
Além disso, esta quinta-feira, pela primeira vez na história recente dos EUA, os juros a 30 anos da dívida pública negociaram abaixo dos 2%, reforçando as preocupações que existem em relação ao mercado de obrigações. Ontem pela primeira vez desde 2007 os juros a dez anos negociaram abaixo dos juros a dois anos, o que representa a chamada "inversão da curva de rendimentos" que tende a antecipar recessões económicas.
"Esta é uma semana dura com os mercados tão voláteis", diz o analista da Legal & General, John Roe, à Bloomberg, referindo que a retórica mais endurecida da China não ajuda a acalmar os mercados.
Uma das cotadas em destaque neste arranque de negociação é a Walmart. A empresa revelou resultados acima do esperado e melhorou as perspetivas de receitas, o que levou as ações a valorizar mais de 5%.
Já as ações da Cisco estão a cair mais de 9% após a empresa ter dito que a disputa comercial terá um "impacto significativo" nos seus resultados. Isso já é visível na receita com origem na China que caiu 25% no segundo trimestre.
Os títulos da General Electric também estão em queda após o whistleblower de Bernard Madoff, Harry Markopolos, ter dito que descobriu buracos financeiros nas contas da empresa.
(Notícia atualizada às 14h45 com mais informação)