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Wall Street pinta-se de vermelho à espera da inflação. Oracle cai mais de 13%

As principais bolsas em Nova Iorque terminaram a sessão no vermelho, com os preços do petróleo a gerarem preocupações relativamente a uma inflação continuamente elevada.

As tecnológicas europeias e norte-americanas têm funcionado como porto seguro em tempos de incerteza. A expectativa de alívio nas subidas dos juros tem impulsionado o setor.
Brendan McDermid/Reuters
12 de Setembro de 2023 às 22:06
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Os índices do lado de lá do Atlântico terminaram a sessão em baixa, com a subida dos preços do petróleo a aumentarem as preocupações relativamente a uma persistente inflação, antes de serem conhecidos os números da subida dos preços nos Estados Unidos esta quarta-feira.

O índice industrial Dow Jones recuou 0,05% para 34.645,99 pontos. Já o Standard & Poor’s 500 desceu 0,57% para 4.461,9 pontos, ao passo que o tecnológico Nasdaq Composite perdeu 1,04% para se fixar nos 13.773,61 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado esteve a Oracle que perdeu mais de 13%, caindo para mínimos de junho depois de ter emitido um "guidance" em que espera resultados abaixo do esperado no quarto trimestre, numa altura de grande incerteza na China e crescente competição no setor da "cloud".

Já a Apple que terminou há cerca de duas horas o seu evento de outono na Califórnia em que anunciou o novo iPhone 15, bem com dois novos relógios, terminou a sessão a descer 1,7%, mas vai recuperando 0,14% no "after hours".

"As pessoas estão um pouco preocupadas com os preços da energia a subirem de forma bastante agressiva nas últimas semanas e isso cria algumas preocupações à medida que olhamos para novembro", disse à Reuters Thomas Hayes, "chairman" da Great Hill Capital.

"Parece não haver dúvidas de que a Fed não irá subir juros em setembro, mas os dados da inflação que vão ser divulgados entre agora e novembro são críticos e o mercado está num ponto em que um maior aperto da política monetária poderia ser excessivo", completou.
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