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Wall Street no vermelho com dados económicos desfavoráveis

As principais praças norte-americanas abriram a negociação bolsista em terreno negativo penalizadas pela divulgação de dados económicos que apontam para menor robustez da economia dos Estados Unidos. Esta quarta-feira a Fed voltou a refrear as expectativas quanto a novas subidas dos juros.

Os investidores que prefiram ficar longe do sobe e desce do mercado podem privilegiar uma abordagem mais defensiva. Os fundos multiactivos podem ser uma boa alternativa para quem pretende obter retornos, mas não quer assumir riscos demasiado elevados.

Os fundos multiactivos ajustam-se a praticamente todos os investidores, uma vez que existem produtos com uma estratégia de investimento mais defensiva, equilibrada e agressiva. Apesar da instabilidade registada nos mercados accionistas nas últimas semanas, são os multiactivos agressivos, com maior exposição ao mercado accionista, que apresentam as melhores rendibilidades. Rendem, em média, 0,9% nos últimos três meses. Já os fundos que privilegiam uma estratégia mais equilibrada somam 0,81%, segundo os dados da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP).

Ao investirem em diversas classes de activos, estes produtos de poupança reduzem o risco resultante de oscilações bruscas nos mercados financeiros. Ou seja, se as bolsas mundiais registarem quedas acentuadas enquanto está a banhos, a exposição a outros activos, como a dívida ou cambial, vai atenuar o efeito negativo das acções na carteira. No entanto, caso os problemas nos mercados aliviem e as bolsas registem subidas elevadas, esses fundos não irão obter retornos tão expressivos.
Reuters
21 de Fevereiro de 2019 às 14:33
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O índice Dow Jones abriu a sessão desta quinta-feira, 21 de fevereiro, a ceder 0,08% para 25.932,93 pontos, tal como o Nasdaq Composite a resvalar 0,19% para 7.475,10 pontos, e o Standard & Poor's 500 a deslizar 0,20% para 2.771,29 pontos. 

A pressionar Wall Street nesta sessão estão os dados mais recentes relativos às encomendas de equipamentos por parte do setor industrial norte-americano que caíram inesperadamente em dezembro. Esta foi a quarta quebra em cinco meses e, segundo escreve a agência Bloomberg, sugere que a incerteza em torno da disputa comercial Estados Unidos-China está a fazer com que a economia norte-americana esteja a perder algum ritmo. 

Outro dado que está a penalizar a negociação diz respeito ao número de novos pedidos de subsídio de desemprego que, apesar de ter caído na semana passada, registou um aumento para máximos de mais de um ano tendo em conta o valor médio que mede o comportamento deste indicador numa base de quatro semanas e não apenas semanal. Ora, este aumento mostra que aparentemente também o mercado laboral está a perder robustez.

Já a animar os investidores norte-americanos parece estar algum progresso nas negociações Washington-Pequim com vista a um acordo para equilibrar a relação comercial das duas maiores economias mundiais. Pelo menos é essa a indicação sugerida pelas mais recentes declarações otimistas feitas por responsáveis de ambos os países. Desta feita, a China terá proposto importar mais 30 mil milhões de dólares de bens agrícolas norte-americanos e assim reduzir o défice dos EUA nas relações comerciais com Pequim. 

Esta quarta-feira, foram reveladas as atas da reunião de 29 e 30 de janeiro da Reserva Federal dos EUA, com o banco central a mostrar receio quanto à evolução da economia e a sublinhar vislumbrar motivos para uma abordagem paciente em matéria de política monetária, nomeadamente no que diz respeito a novos aumentos dos juros.

(Notícia atualizada às 14:40)
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