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Wall Street abre no vermelho. Morgan Stanley cai mais de 5%

As principais praças dos Estados Unidos começaram o dia a transacionar em terreno negativo numa altura em que é novamente falada a possibilidade de a Casa Branca decidir reforçar as tarifas aduaneiras às importações de automóveis europeus.

Reuters
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O índice Dow Jones abriu a sessão desta sexta-feira, 17 de Janeiro, a descer 0,44% para 24.101,00 pontos, seguido pelo Nasdaq Composite a cair 0,33% para 7.011,348 pontos e pelo Standard & Poor's 500 a recuar 0,18% para 2.611,29 pontos. O generalista S&P 500 negoceia abaixo da pontuação média dos últimos 50 dias, um patamar a que não descia desde o início de dezembro.

No que diz respeito ao panorama internacional, os mercados são afetados pelas notícias de que Trump estará "inclinado" a impôr tarifas sobre os automóveis europeus, de acordo com o presidente do comité das Finanças norte-americano, Charles Grassley.

Paralelamente, o alerta de que a venda de equipamentos de energia solar da Huawei nos Estados Unidos ameaça toda a rede elétrica do país, deixado por membros do Congresso norte-americano, adensa as tensões entre os Estados Unidos e a empresa chinesa.

No cenário mais micro, a bolsa dos Estados Unidos está a ser pressionada pelos resultados de um dos gigantes da banca norte-americana, o Morgan Stanley, cujos lucros e receitas relativos ao no quarto trimestre de 2018 ficaram abaixo das expetativas dos analistas. A instituição está a ceder 5,28% para os 42,16 dólares.

Também a Apple está a penalizar a negociação em Nova Iorque, depois do principal fornecedor de chips da tecnológica, a Taiwan Semiconductor Manufacturing, ter cortado as respetivas estimativas de vendas. A gigante da maçã desliza 0,72% para os 153,82 dólares.

(Notícia atualizada pela última vez às 15:05)
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