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Wall Street fecha no vermelho de olho em Powell

As bolsas do outro lado do Atlântico encerraram negativas, tal como as congéneres europeias, na véspera do anúncio pela Reserva Federal dos EUA de nova subida das taxas de juro.

O fenómeno é conhecido dos mercados financeiros, mas pouco compreendido. Os gastos com o início do ano escolar e a revisão de projeções dos analistas podem estar entre os fatores.
Brendan McDermid/Reuters
Pedro Curvelo pedrocurvelo@negocios.pt 20 de Setembro de 2022 às 21:18
Em véspera de ser conhecida nova subida das taxas diretoras por parte da Reserva Federal norte-americana (Fed) - sendo a dimensão do aumento a única dúvida, entre 75 ou 100 pontos base - os investidores continuam a mostrar receio do impacto económico da linha mais dura seguida pela instituição liderada por Jerome Powell. 

O Dow Jones recuou 1,01%, para os 30.706,23 pontos, enquanto o índice alargado S&P 500 caiu 1,13%, fechando nos 3.855,93 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite perdeu 0,95%, terminando o dia nos 11.425,05 pontos.

A ajudar ao sentimento negativo dos mercados, o economista Nouriel Roubini, conhecido como "o profeta da desgraça" ou "Dr. Doom", afirmou que a recessão que se avizinha será longa e dura e antecipou que o "benchmark" dos mercados, o S&P 500, poderá cair 40%.

A incerteza na Ucrânia também pesou, com os referendos anunciados para este fim-de-semana em quatro regiões sob controlo russo para a integração destes territórios, que correspondem a cerca de 15% da Ucrânia, na Federação Russa. Os investidores temem que esta seja uma manobra do Kremlin para justificar a utilização de armas nucleares no conflito.
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