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Wall Street fecha em alta com Nasdaq a atingir máximos históricos

Apesar de as declarações de alguns membros da Fed não terem sido muito otimistas em relação ao futuro da política monetária dos EUA, a antecipação dos resultados da Nvidia impulsionou a bolsa norte-americana.

As bolsas norte-americanas foram as grandes vencedoras de 2023. O Nasdaq não tinha um ano tão bom desde a loucura das “dot.com”.
Andrew Kelly/Reuters
20 de Maio de 2024 às 21:36
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Os principais índices em Wall Street fecharam a primeira sessão da semana em alta, com o tecnológico Nasqad a atingir máximos históricos durante a negociação desta segunda-feira. Isto acontece numa altura em que os investidores antecipam os resultados da Nvidia com muito otimismo, com os analistas a preverem uma triplicação das receitas da gigante tecnológica, passando de 7,2 mil milhões de dólares para 24,8 mil milhões, em comparação com o período homólogo. A empresa vai apresentar resultados na quarta-feira e será a última das "sete magníficas" a fazê-lo.

O índice de referência S&P 500 somou 0,09% para 5.308,13 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,65% para um recorde de fechp nos 16.794,88 pontos - depois de, durante a sessão, disparar para o valor mais alto de sempre, nos 16.823,83 pontos. Já o industrial Dow Jones recuou 0,49% para 39.806,77 pontos.

Entre as principais movimentações do mercado destacou-se a Nvidia, que cresceu 2,49% para 947,80 dólares, numa altura em que três corretoras aumentaram o preço-alvo da empresa fabricante de chips em antecipação dos seus resultados trimestrais. Já a concorrente Micron Technology viu as suas ações valorizarem 2,96% para 129,00 dólares, depois do Morgan Stanley ter elevado a empresa de "underweight" para "equal-weight".

Os investidores esperam agora pela divulgação das atas da reunião de 1 de maio da Reserva Federal (Fed) norte-americana, altura em que o banco central dos EUA decidiu manter as taxas de juro inalteradas. Durante esta segunda-feira, vários responsáveis da Fed indicaram que ainda não estão prontos para afirmar que a inflação está a encaminhar-se para a meta de 2% definida pelo banco central, após os dados mais recentes indicarem um recuo no indice de preços no consumidor durante o mês de abril.

"É demasiado cedo para dizer se o mais recente recuo nos dados da inflação vai ser duradouro", afirmou o vice-presidente da Fed, Philip Jefferson, numa conferência em Nova Iorque. Jefferson descreveu a política monetária do país como "restritiva" e não indicou se esperava uma descida das taxas de juro ainda este ano.

Já Michael Barr, vice-presidente da Fed com o pelouro da supervisão, descreveu os dados económicos da semana passada como "desapontantes", apontando para uma manutenção da política monetária restritiva, de forma "a continuar o seu trabalho no processo de recuo à inflação".

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