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Wall Street faz a festa mas é em Times Square que se abre o champanhe

As tecnológicas foram as protagonistas da penúltima sessão do ano, com ganhos mais expressivos. Em Wall Street, o S&P 500 e o Dow Jones também fecharam no verde, ainda que com ganhos mais modestos do que o Nasdaq Composite em Times Square.

29 de Dezembro de 2022 às 21:27
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Wall Street e Times Square fizeram a festa antes da data. Na penúltima sessão do ano, os três principais índices norte-americanos terminaram o dia no verde.

Em Wall Street, o "benchmark" mundial, Standard & Poor's 500 (S&P 500) somou 1,75% para 3,849.28 pontos, enquanto o industrial Dow Jones subiu 1,05% para 33.220,80 pontos. Já na Times Square o Nasdaq registou ganhos mais expressivos, ao crescer 2,59% para 10.478,09 pontos.

Os investidores foram motivados pelos números dos pedidos de subsídio de desemprego referentes à semana passada, os quais podem dar sinais de que a Reserva Federal  norte-americana (Fed) pode continuar a abrandar o ritmo de aumento da taxa de juro de referência. Na semana que terminou a 24 de dezembro, os EUA assistiram a um aumento de mais 9 mil pedidos de subsídio de desemprego para um total de 225 mil, em linha com as expectativas dos economistas ouvidos pela Reuters. 

As ações de crescimento - mais sensíveis às alterações de política monetária -, em especial as tecnológicas e as empresas de media, comandaram os ganhos.

A Alphabet ganhou 2,82%, a Amazon valorizou 2,88% e a Microsoft cresceu 2,76%. Por sua vez, a Tesla escalou 8,08%, no mesmo dia em o seu CEO, Elon Musk, apelou aos trabalhadores da empresa para que "não se deixem levar pela loucura do mercado acionista".

Além da política monetária, a covid-19 voltou a dominar o sentimento do mercado. Os investidores estão atentos às mais recentes notícias de que os EUA vão exigir às companhias aéreas um teste negativo à covid-19 aos passageiros provenientes da China, depois de Pequim ter aliviado a sua política "covid zero", apesar da vaga de novos casos.

"Estamos a meio de uma pequena mudança", considera Huw Roberts, responsável pelo departamento de "research" da londrina Quant Insight, em declarações à Reuters.

Para o especialista, "nas últimas duas semanas as ações foram mais sensíveis ao crescimento económico" do que aos novos desenvolvimentos da política monetária da Fed e às "condições financeiras" do mercado.

Huw Roberts acredita assim que 2023 será marcado pela questão fulcral sobre se o banco central liderado por Jerome Powell será ou não capaz de garantir "uma aterragem suave".
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