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Wall Street encerra mista com investidores à espera de dados da inflação

Os investidores mostraram um menor apetite pelo risco antes da divulgação da última leitura da inflação antes da próxima reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana. Só o industrial Dow Jones registou ganhos esta segunda-feira.

Os lucros do JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup subiram 35%, 60% e 2%, respetivamente, no terceiro trimestre.
Andrew Kelly/Reuters
11 de Março de 2024 às 20:29
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As bolsas norte-americanas encerraram mistas, num dia em que os investidores mostraram pouco apetite pelos risco antes da divulgação dos dados da inflação de fevereiro nos Estados Unidos. 

O S&P 500, referência para a região, cedeu 0,11% para 5.117,95 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite deslizou 0,41% para 16.019,27 pontos, enquanto o industrial Dow Jones valorizou 0,12% para 38.769,66 pontos 

Entre as principais movimentações, a Boeing caiu 3,02% para 192,49 dólares por ação, penalizada por uma investigação da justiça norte-americana a um acidente no início deste ano.

Também a Meta, assim como as fabricantes de "chips" Nvidia e a Advanced Micros Devices perderam terreno, tendo registado quedas de 4,42%, 2% e de 4,34%, respetivamente.

O menor apetite pelo risco verifica-se numa altura em que o mercado espera que a inflação tenha recuado apenas muito ligeiramente no mês passado. E um recuo modesto do aumento dos preços confirmaria a teoria da Reserva Federal (Fed) norte-americana de que é necessário cautela, de forma a garantir que a inflação não ressurgirá quando o banco central começar a aliviar os juros. 

As bolsas norte-americanas, sobretudo o S&P 500, têm beneficiado de sinais de que a economia continua resiliente e de resultados das empresas dentro do esperado. Mas o ganhos poderão sofrer um travão caso o aumento dos preços se mostre teimosamente persistente.

Estes dados são sempre vistos com muita atenção, uma vez que estão no centro das decisões de política monetária da Fed. Esta será, aliás, a última leitura da inflação antes da próxima reunião do banco central, a 19 e 20 de março.

Paul Nolte, da Murphy & Sylvest Wealth Management, disse, em declarações à Bloomberg, que espera que exista cada vez mais "volatilidade em torno destas leituras" da inflação, à medida que os investidores tentam determinar a evolução das taxas de juro.
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