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Wall Street encerra mista. Tecnológicas travaram maiores ganhos

O S&P 500 e Dow Jones valorizaram, enquanto o Nasdaq Composite recuou. Os investidores aguardam pela reunião da Reserva Federal, que deverá anunciar na quarta-feira o muito aguardado corte das taxas de juro.

Os pequenos acionistas apelam a mudanças fiscais que podem mesmo tornar a bolsa nacional mais atrativa.
Brendan McDermid/Reuters
16 de Setembro de 2024 às 21:20
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Wall Street encerrou a primeira sessão da semana com os ganhos a superarem as perdas nos principais índices. As atenções viram-se agora para a reunião da Reserva Federal norte-americana (Fed), que arranca esta terça-feira e se prolonga até quarta-feira, dia 18. Espera-se que a Fed anuncie na quarta-feira o tão esperado corte nas taxas diretoras do país - a confirmar-se, será o primeiro em quatro anos. Resta agora saber qual será a agressividade dos cortes. 

O S&P 500 ganhou 0,13% para 5.633,09 pontos e o Dow Jones somou 0,55% para 41.622,08 pontos. A destoar do cenário de ganhos esteve o Nasdaq Composite, que desvalorizou 0,52% para 17.592,13 pontos.  

Entretanto, as apostas num corte de 50 pontos base por parte da Fed continuaram a crescer. "Esta semana, na ausência de um ato divino, vamos ter uma redução das taxas", disse à Bloomberg Callie Cox, da Ritholtz Wealth Management. Referiu ainda que "o impacto económico de um corte nas taxas - independentemente de ser de 25 ou 50 pontos base - será provavelmente insignificante. O caminho e o grau de cortes ao longo do próximo ano (..) será o mais importante". 

Entre os principais movimentos de mercado, destacou-se a Intel, que disparou mais de 6%, para os 20,91 dólares por ação. A tecnogica norte-americana qualificou-se para receber até 3,5 mil milhões de dólares em subsídios federais para fabricar semicondutores para o Pentágono, afirmaram à Bloomberg fontes próximas do assunto. 

Apesar da ligeira alteração registada no S&P 500 esta segunda-feira, a maioria das cotadas do índice ganhou terreno. Isto deveu-se, em grande parte, à fragilidade das gigantes tecnológicas que dominam o índice de referência dos EUA. 

Gigantes da tecnologia como a Nvidia e a Microsoft lideraram os ganhos durante grande parte dos últimos dois anos, com os investidores a serem atraídos pelos seus lucros crescentes e a sua exposição à inteligência artificial. No entanto, desde que o S&P 500 atingiu o seu "pico" a 16 de julho, as chamadas "Sete Magníficas" caíram na sua maioria. "Desde que as ações tecnológicas atingiram o seu pico em julho, os vencedores têm sido as restantes '493 ações' do S&P 500", afirmou Paul Nolte, da Murphy & Sylvest Wealth Management, à Bloomberg.  

Entre as "big tech", a Apple derrapou 2,78%, a Nvidia perdeu 1,95% e a Amazon desvalorizou 0,86%. Por outro lado, a liderar os ganhos esteve a Meta, que avançou 1,75%, seguida da Alphabet, que cresceu 0,39% e a Microsoft, que ganhou 0,17%. 

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