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Wall Street em máximos continua a festejar acordo comercial

As bolsas norte-americanas atingiram novos máximos históricos, na expectativa de que o acordo comercial parcial entre os EUA e a China facilite o regresso ao risco por parte dos investidores nesta reta final do ano.

Reuters
16 de Dezembro de 2019 às 21:17
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O Dow Jones encerrou a somar 0,36% para 28.235,89 pontos, depois de na negociação intradiária ter fixado um máximo histórico nos 28.337,49 pontos.

O S&P 500, por seu lado, avançou 0,71% para 3.191,45 pontos, após marcar durante o dia o valor mais alto de sempre, nos 3.197,71 pontos.

 

O tecnológico Nasdaq Composite também ganhou terreno, a valorizar 0,91% para 8.814,23 pontos. Durante a sessão estabeleceu um novo recorde nos 8.833,45 pontos.

 

Hoje houve, assim, novos máximos históricos em Wall Street, em reação ao acordo comercial parcial (chamado de ‘fase um’) entre a China e os EUA – que, segundo o secretário norte-americano do Tesouro, Steven Mnuchin, será assinado em janeiro de 2020.

 

O representante comercial dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, declarou no domingo que o acordo comercial de primeira fase entre Washington e Pequim alcançado na passada sexta-feira está "totalmente fechado" e que quase duplicará as exportações - especialmente agrícolas - dos Estados Unidos para a China nos próximos dois anos.

 

Com este acordo, a nova fornada de tarifas alfandegárias que estava prevista para domingo, 15 de dezembro, já não entrou em vigor, o que sustentou ainda mais os mercados. Além disso, há tarifas que tinham sido agravadas durante este ano e meio de imposição de novas taxas alfandegárias de parte a parte e que já estão a começar a ser faseadamente retiradas.

 

Assim, a expectativa de que mais investidores regressem aos ativos de risco, como é o caso das ações, animou novamente a negociação.

 

A liderar os ganhos estiveram sobretudo as cotadas das tecnologias e da saúde.

 

Destaque também para a Tesla, nas subidas, com a fabricante de veículos elétricos a apenas 3% dos máximos históricos atingidos em setembro deste ano, nos 389,61 dólares, numa altura em que regressa às boas graças do mercado.

 

Do lado das perdas, destaque para a Boeing, que caiu 4,27% depois do anúncio de que a construtora aeronáutica está a pensar suspender ou até mesmo deixar de fabricar definitivamente o seu polémico modelo 737 Max, afetado por vários acidentes.

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