Notícia
China coloca-se no mesmo barco que os EUA e confirma acordo parcial
Depois de ontem os EUA terem anunciado um entendimento parcial com a China, agora foi a vez de Pequim fazê-lo. O acordo salvaguarda os interesses das empresas chinesas, assegurou o vice ministro do comércio do país.
Agora foi de vez. O vice-ministro chinês do Comércio, Wang Shouwen, confirmou o acordo comercial parcial (chamado de "fase um") avançado ontem pelos Estados Unidos.
Numa conferência de imprensa extraordinária marcada à última hora, o representante de Pequim disse que o acordo é real e que salvaguarda os interesses legais das empresas chinesas a atuar nos Estados Unidos, bem como o contrário.
Além disso, referiu que os Estados Unidos prometeram anular qualquer imposição de tarifas adicionais, e reduzir de forma gradual as já existentes, sobre produtos importados da China. As novas tarifas planeadas para o próximo dia 15 de dezembro serão assim canceladas, como era já esperado.
Este entendimento inicial entre as duas maiores economias do mundo, para além de definir uma anulação da imposição de tarifas que estavam em carteira, pressupõe a redução das que estão em vigor, de ambos os lados, em troca da compra - pela China - de mais produtos agrícolas produzidos pelos Estados Unidos.
Apesar desta redução, Washington disse vai manter as tarifas de 25% sobre 250 mil milhões de dólares de bens importados da China e um pacote adicional que estava já definido de cerca de 7,5% sobre outros 120 mil milhões de dólares em produtos "made in China".
Donald Trump já reagiu através do seu Twitter e afirmou que, uma vez que esta primeira fase do acordo estava concluída, os dois países vão começar a planear a segunda fase.
Os representantes chineses esperam que Donald Trump, líder da Casa Branca, cumpra com todas as suas promessas.
Os mercados reagiram de forma positiva à conferência de imprensa do Governo chinês. No entanto, em Wall Street, os principais índices atenuaram, quase de seguida, o entusiasmo.
O S&P 500 chegou a valorizar 0,6%, após a confirmação do acordo, mas rapidamente anulou os ganhos. E o Dow Jones e o Nasdaq Composite atingiram mesmo novos máximos históricos, mas também refrearam a euforia. Apesar do entusiasmo em torno das negociações comerciais, os dados das vendas de retalho de novembro abaixo do esperado estão a travar o ímpeto das bolsas norte-americanas.
(notícia atualizada às 16:13)
Numa conferência de imprensa extraordinária marcada à última hora, o representante de Pequim disse que o acordo é real e que salvaguarda os interesses legais das empresas chinesas a atuar nos Estados Unidos, bem como o contrário.
Este entendimento inicial entre as duas maiores economias do mundo, para além de definir uma anulação da imposição de tarifas que estavam em carteira, pressupõe a redução das que estão em vigor, de ambos os lados, em troca da compra - pela China - de mais produtos agrícolas produzidos pelos Estados Unidos.
Apesar desta redução, Washington disse vai manter as tarifas de 25% sobre 250 mil milhões de dólares de bens importados da China e um pacote adicional que estava já definido de cerca de 7,5% sobre outros 120 mil milhões de dólares em produtos "made in China".
Donald Trump já reagiu através do seu Twitter e afirmou que, uma vez que esta primeira fase do acordo estava concluída, os dois países vão começar a planear a segunda fase.
.....The Penalty Tariffs set for December 15th will not be charged because of the fact that we made the deal. We will begin negotiations on the Phase Two Deal immediately, rather than waiting until after the 2020 Election. This is an amazing deal for all. Thank you!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) December 13, 2019
Os representantes chineses esperam que Donald Trump, líder da Casa Branca, cumpra com todas as suas promessas.
Os mercados reagiram de forma positiva à conferência de imprensa do Governo chinês. No entanto, em Wall Street, os principais índices atenuaram, quase de seguida, o entusiasmo.
O S&P 500 chegou a valorizar 0,6%, após a confirmação do acordo, mas rapidamente anulou os ganhos. E o Dow Jones e o Nasdaq Composite atingiram mesmo novos máximos históricos, mas também refrearam a euforia. Apesar do entusiasmo em torno das negociações comerciais, os dados das vendas de retalho de novembro abaixo do esperado estão a travar o ímpeto das bolsas norte-americanas.
(notícia atualizada às 16:13)