Notícia
EUA retiram China da lista dos manipuladores de moeda (act.)
Estava previsto que a administração Trump anunciasse esta segunda-feira que iria retirar a China da lista dos países manipuladores de moeda, a dois dias da assinatura da 'fase um' do acordo comercial parcial. Ao final do dia veio a confirmação.
Os Estados Unidos deverão anunciar em breve que a China deixará de ser considerada uma "manipuladora de moeda", uma designação que ganhou há cinco meses, avançava a Bloomberg nesta tarde de segunda-feira, 13 de janeiro, citando fontes ligadas ao processo. Horas mais tarde chegava a confirmação.
Fica assim removido mais um obstáculo que se estabeleceu nas relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
A China tinha entrado para a lista negra dos EUA em agosto do ano passado quando o câmbio do yuan ultrapassou os 7 dólares pela primeira vez desde 2008, ou seja, a divisa chinesa desvalorizou face à divisa norte-americana, o que tende a beneficiar as exportações chinesas para território norte-americano.
Segundo a agência de informação financeira, o Departamento do Tesouro deveria fazer o anúncio num relatório periódico, a ser divulgado em breve - isto depois de ter sido adiado por causa da conclusão da "fase um" do acordo comercial parcial entre os dois países.
O relatório foi entretanto divulgado ao final da tarde em Washington (perto das 22:00 de Lisboa).
A assinatura do acordo comercial de "fase um" ocorrerá esta quarta-feira, 15 de janeiro, nos EUA, com a presença do presidente norte-americano, Donald Trump, e o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He.
Após esta notícia, as bolsas norte-americanas reagiram, com destaque para o S&P 500, que atingiu um novo recorde intradiário.
Na sessão de hoje, o yuan valorizou para os 6,883 dólares. Os dados da Bloomberg mostram que no final de dezembro e no início de janeiro - período que coincide com o anúncio do acordo de 'fase um' -, a divisa chinesa mostrou uma tendência de valorização face ao dólar, afastando-se do limiar dos 7 dólares que tinha espoletado a ação da administração Trump.
A designação da China como um país "manipulador de moeda" não foi pacífica. O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse em setembro, logo a seguir à decisão, que a divisa chinesa estava avaliada de forma justa e que não havia provas de manipulação. A desvalorização do yuan podia ser explicada pela desaceleração da economia chinesa e pelas tarifas norte-americanas.
(notícia atualizada às 22:07 com o anúncio formal de retirada da China da lista de manipuladores de moeda)
Fica assim removido mais um obstáculo que se estabeleceu nas relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
Segundo a agência de informação financeira, o Departamento do Tesouro deveria fazer o anúncio num relatório periódico, a ser divulgado em breve - isto depois de ter sido adiado por causa da conclusão da "fase um" do acordo comercial parcial entre os dois países.
O relatório foi entretanto divulgado ao final da tarde em Washington (perto das 22:00 de Lisboa).
A assinatura do acordo comercial de "fase um" ocorrerá esta quarta-feira, 15 de janeiro, nos EUA, com a presença do presidente norte-americano, Donald Trump, e o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He.
A notícia de que a China seria retirada da lista de manipuladores cambiais esteve também a ser avançada pela CNBC e pelo Financial Times e tinha sido indicada no Twitter pelo jornalista Edward Lawrence da FOX News. Em outubro, o secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, admitiu rever esta classificação da China caso houvesse acordo na frente comercial.Sr Administration Official tells me Foreign Exchange report is expected to come out before China signs Phase One trade deal. Source in #China tells me today the Chinese will be removed as a currency manipulator in the report. Chinese trade sources wanted off to sign #trade deal.
— Edward Lawrence (@EdwardLawrence) January 13, 2020
Após esta notícia, as bolsas norte-americanas reagiram, com destaque para o S&P 500, que atingiu um novo recorde intradiário.
Na sessão de hoje, o yuan valorizou para os 6,883 dólares. Os dados da Bloomberg mostram que no final de dezembro e no início de janeiro - período que coincide com o anúncio do acordo de 'fase um' -, a divisa chinesa mostrou uma tendência de valorização face ao dólar, afastando-se do limiar dos 7 dólares que tinha espoletado a ação da administração Trump.
A designação da China como um país "manipulador de moeda" não foi pacífica. O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse em setembro, logo a seguir à decisão, que a divisa chinesa estava avaliada de forma justa e que não havia provas de manipulação. A desvalorização do yuan podia ser explicada pela desaceleração da economia chinesa e pelas tarifas norte-americanas.
(notícia atualizada às 22:07 com o anúncio formal de retirada da China da lista de manipuladores de moeda)