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Wall Street em alta com queda nas vendas a retalho e dados da China

A descida inesperada das vendas a retalho nos Estados Unidos volta a aliviar os receios com uma subida rápida dos juros por parte da Reserva Federal.

Reuters
14 de Março de 2018 às 13:41
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As bolsas norte-americanas abriram em alta, a recuperar das quedas acentuadas da véspera, com os índices a serem suportados pelos dados económicos revelados nos Estados Unidos e na China.

 

O Dow Jones valoriza 0,26% para 25.070,88 pontos, o Nasdaq avança 0,13% para 7.520,66 pontos e o S&P500 ganha 0,21% para 2.771 pontos.

 

O Departamento do Comércio revelou esta manhã que as vendas a retalho descerem pelo terceiro mês em Fevereiro, devido ao recuo dos gastos dos consumidores. Este dado económico vem confirmar que a Reserva Federal não deverá acelerar a subida de juros, uma expectativa que já ontem se verificava tendo em conta que foi revelado que a inflação abrandou em Fevereiro.

 

Os investidores estão assim a contar com três subidas de juros este ano nos Estados Unidos, um cenário que já estará descontado nos mercados.

O ânimo dos investidores está também a ser impulsionado pelos dados económicos que foram revelados na China, que apontam para um crescimento mais robusto da segunda maior economia do mundo.  

 

De acordo com os dados divulgados pelo gabinete nacional de estatística, a produção industrial da China aumentou 7,2% nos primeiros dois meses deste ano, face ao mesmo período do ano passado, o ritmo de crescimento mais rápido desde Junho de 2017.  

 

Este dado suportou os ganhos das bolsas europeias esta manhã, com particular incidência no sector das fabricantes de matérias-primas.

 

A tendência é assim positiva nas bolsas a nível global, isto apesar de a potencial guerra comercial promovida pelos Estados Unidos ter voltado a estar sob o foco dos mercados, depois de Donald Trump ter ameaçado impor tarifas sobre as importações chinesas e ter demitido o secretário de Estado Rex Tillerson, substituindo-o por Mike Pompeo, que é visto como tendo uma postura mais radical no que respeita ao comércio.

 

Entre as acções a destaque para a Ford, que sobe 3,99% para 11,21 dólares depois de o Morgan Stanley ter aumentado a recomendação das acções da fabricante de automóveis, bem como a perspectiva de resultados.  

 

A marcar o dia está também o fim da OPA da Broadcom sobre a Qualcomm, depois do bloqueio de Trum à operação. As acções da fabricante de "chips" norte-americana descem 2,36% e a Broadcom cai 1,3%.

 

(notícia actualizada às 13:52 com maior informação)

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