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Vitória de Macron deixa PSI-20 a décimas de máximos de Maio

Lisboa, tal como as restantes praças europeias, viveu um dia de fortes ganhos, com os investidores a serem animados com os resultados da primeira volta das eleições presidenciais francesas e com as expectativas para a segunda volta. O PSI-20 ficou a uma curta distância de atingir máximos de Maio.

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24 de Abril de 2017 às 16:47
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Nos mercados bolsistas, o dia foi animado com as principais praças europeias a registarem fortes valorizações. As eleições em França estão a ser encaradas com um teste à própria União Europeia. Emmanuel Macron, candidato independente e tido como do centro, foi o mais votado na primeira volta das presidências. E vai disputar a segunda com a candidata da Frente Nacional, Marine Le Pen. As sondagens para a segunda volta indicam mesmo uma vitória folgada de Macron, abrindo-lhe a porta à entrada no Eliseu.

Uma vez que Marine Le Pen, de acordo com as sondagens, não deverá chegar ao Eliseu, os investidores respiram de alívio, o que deu ganhos às bolsas e ao euro, que tocou mesmo no valor mais elevado desde Novembro do ano passado.

O PSI-20 partilhou da onda de ganhos do Velho Continente e ficou a uma curta distância de um máximo. O PSI-20 fechou a sessão a subir 2,48% para 4.997,54 pontos, tendo durante a sessão negociado nos 5.020,61 pontos, muito perto dos 5.020,83 pontos alcançados em 3 de Abril. Caso o principal índice da praça de Lisboa tivesse superado esta fasquia, teria negociado em máximos de quase um ano, mais concretamente de 9 de Maio de 2016.



No fecho da sessão, 17 cotadas estavam em alta e duas em queda.

Destaque para as acções do BCP, que terminaram a subir 5,60% para 19,8 cêntimos, depois de ter subido quase 7%. Ainda neste sector, o Montepio não acompanhou esta tendência, tendo terminado o dia a cair 1,68% para 40,9 cêntimos.


No sector energético nacional, a EDP subiu 2,27% para 3,114 euros e a EDP Renováveis apreciou 0,87% para 6,94 euros. A Galp Energia cresceu 1,31% para 14,36 euros, isto numa altura em que os preços do petróleo estão em queda nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, referência para Portugal, desce 0,60% para 51,65 dólares por barril. A REN valorizou 1,43% para 2,698 euros.


A Jerónimo Martins somou 2,61% para 16,52 euros. Esta evolução tem lugar depois de, e de acordo com uma nota a que o Negócios teve acesso, o BPI ter actualizado as estimativas para a retalhista depois de conhecidos os resultados do primeiro trimestre do ano. Assim, o banco de investimento avalia a dona dos supermercados Pingo Doce em 16,70 euros por acção, o que corresponde a uma melhoria de preço-alvo de 1,8%. A nova avaliação surge depois de "actualizadas as previsões para a Polónia, Colômbia", com a o BPI a "suspeitar que a Colômbia vai demorar mais tempo do que o esperado até ser um catalisador para a Jerónimo Martins". A Sonae ganhou 1,88% para 92 cêntimos.

A Corticeira Amorim está hoje a descontar dividendo, que tem o valor de 18 cêntimos. A empresa terminou o dia a subir 2,18% para 10,565 euros. Sem o efeito do desconto do dividendo, a cotada teria registado uma valorização mais expressiva, em torno de 4%.

A Nos terminou o dia a ganhar 4,06% para 5,249 euros. Também com uma valorização expressiva terminaram os CTT, que subiram 3,01% para 5,16 euros.

A Pharol subiu 1,36% para 29,9 cêntimos. Em queda fechou, além do Montepio, a Mota-Engil, descendo 0,99% para 2,198 euros.

(Notícia actualizada pela última vez às 16:59)

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