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Trump diz que China está muito mimada e Wall Street reage em baixa
As principais bolsas norte-americanas encerraram em baixa, numa sessão onde imperou a prudência devido ao clima de incerteza que se vive em matéria de relações comerciais, que se junta assim às tensões geopolíticas.
O Dow Jones encerrou a ceder 0,22% para 24.714,05 pontos e o Standard & Poor’s 500 recuou 0,09% para 2.720,12 pontos.
Por seu lado, o Nasdaq Composite terminou o dia a perder 0,21%, a valer 7.382,47 pontos.
As bolsas do outro lado do Atlântico negociaram no verde durante grande parte da sessão, mas acabaram por entrar em terreno negativo, se bem que com descidas marginais.
A pressionar o sentimento dos investidores estiveram os renovados receios em torno das relações comerciais entre os EUA e a China, com ambas as potências a tentarem chegar a um entendimento.
Os comentários do presidente norte-americano, Donald Trump, que disse que a China "ficou muito mimada no que respeita ao comércio", lançaram achas na fogueira dos receios dos investidores, isto numa altura em que hoje arrancou a segunda ronda de conversações entre ambos os países para tentar evitar uma guerra comercial – com a imposição de tarifas aduaneiras mais elevadas, de parte a parte.
A travar maiores perdas estiveram as cotadas da energia, em particular do sector petrolífero.
As tensões no Médio Oriente – com a saída dos EUA do acordo nuclear com o Irão, e com a transferência da embaixada norte-americana de Telavive para Jerusalém – têm sido um dos factores a sustentar o "ouro negro" nas últimas sessões, tendo hoje o Brent do Mar do Norte superado os 80 dólares por barril em Londres.
A navegar esta onda altista esteve o índice S&P Energy, que avavçou 1,21% - tendo sido o que mais ganhou entre os principais sectores que compõem o Standard & Poor’s 500.