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Donald Trump tem mais do que um iPhone. Um só utiliza para o Twitter

O presidente dos EUA, Donald Trump, utiliza dois equipamentos iPhone, um deles para uso exclusivo da rede social Twitter e de algumas aplicações de notícias.

3º Donald Trump, Estados Unidos
reuters
Raquel Murgeira raquelmurgeira@negocios.pt 22 de Maio de 2018 às 18:23

O presidente norte-americano, Donald Trump, utiliza dois iPhones, um deles só para efectuar chamadas telefónicas e outro para uso exclusivo do Twitter e de algumas aplicações noticiosas, segundo avançam funcionários da Casa Branca, citados pelo site Politico.

Os telemóveis não estão equipados com "sofisticados recursos de segurança projectados para proteger as comunicações" do presidente dos EUA, ao contrário das práticas dos seus antecessores, de acordo com fontes da Casa Branca, citadas pelo site Politico.

Apesar de estar mais exposto a ataques de hackers, vigilância ou actividades suspeitas, Donald Trump tem impedido os esforços da equipa para reforçar a segurança dos seus telemóveis e seguir os protocolos da Casa Branca. Os assessores do presidente norte-americano têm aconselhado a troca do telemóvel dedicado ao Twitter todos os meses mas Trump considera "muito inconveniente", segundo afirmam as mesmas fontes.
 

O presidente demorou cerca de cinco meses até os seus dispositivos serem verificados por especialistas em segurança. Barack Obama, antigo presidente dos EUA e antecessor de Trump, entregava os seus telemóveis a cada 30 dias para serem examinados pelo departamento de segurança.

O telemóvel de Donald Trump, utilizado exclusivamente para fazer chamadas telefónicas, tem uma câmara fotográfica e um microfone, ao contrário dos telemóveis da Casa Branca utilizados por Barack Obama, o que aumenta o risco de monitorização dos passos do presidente norte-americano, de acordo com o site Politico.

"Os adversários estrangeiros que procuram informações sobre os EUA são implacáveis em tentar encontrar vulnerabilidades na rede de comunicação do nosso governo, e não há alvo mais procurado do que o presidente dos Estados Unidos", disse Nate Jones, ex-director do departamento anti-terrorismo do governo americano, citado pelo site Politico.

Embora o presidente norte-americano tenha a autoridade para anular ou ignorar o conselho fornecido pelos especialistas da Casa Branca e assessores, seja por razões de conforto ou de conveniência, Nates Jones acredita que "isso poderia representar riscos significativos para o país".

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