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Tensões no Médio Oriente afastam investidores das ações

As bolsas norte-americanas encerraram em baixa, com os ataques a importantes instalações petrolíferas sauditas a intensificarem o clima de tensões no Médio Oriente e a desviarem os investidores para ativos-refúgio. Também o setor automóvel pressionou a tendência.

16 de Setembro de 2019 às 21:06
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O Dow Jones encerrou a ceder 0,53% para 27.076,21 pontos e o Standard & Poor’s 500 recuou 0,31% para 2.997,96 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite depreciou-se em 0,28% para 8.153,54 pontos.

 

A pressionar a negociação esteve o intensificar de tensões no Médio Oriente, depois de no sábado, 14 de setembro, os ataques com drones contra importantes instalações petrolíferas sauditas ter levado a vários apontar de dedos.

 

Os rebeldes iemnitas hutis reivindicaram os ataques – responsáveis pelo corte de cinco milhões de barris por dia da produção saudita, ou seja, metade do que o reino produz – mas os drones foram identificados como sendo iranianos (os hutis, recorde-se, são apoiados politicamente pelo Irão, grande rival regional da Arábia Saudita), o que fez recrudescer também as tensões entre Washington e Teerão.

 

Com tudo isto, os preços do petróleo dispararam nos mercados internacionais, animando as cotadas do setor, mas o risco geopolítico falou mais alto e os investidores fugiram das ações à procura de ativos considerados mais seguros, como o ouro, dólar ou obrigações norte-americanas do Tesouro.

 

Por outro lado, o setor automóvel também pesou na negociação bolsista em Wall Street. A queda registada nas fabricantes automóveis contribuiu para debilitar sobretudo o S&P 500.

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