Notícia
Tecnológicas dão novo fôlego a Wall Street
As bolsas norte-americanas mantiveram a via dos ganhos, iniciada ontem, com as cotadas do setor tecnológico a puxarem pela tendência. Isto no dia em que também a perspetiva de um adiamento por seis meses das tarifas sobre veículos e peças automóveis importadas pelos EUA trouxe algum alívio aos mercados.
O Standard & Poor’s 500 encerrou a valorizar 0,58% para 2.850,96 pontos e o Dow Jones somou 0,45% para 25.648,02 pontos.
Já o tecnológico Nasdaq Composite avançou 1,13% para 7.822,15 pontos.
A contribuir para a continuação do movimento positivo iniciado na terça-feira está sobretudo a notícia, avançada pela Bloomberg, de que o presidente dos Estados Unidos vai adiar por seis meses o seu veredicto sobre a imposição de tarifas à importação de automóveis, alargando desta forma o prazo para as negociações com a União Europeia e o Japão.
Esperava-se que Donald Trump decidisse até à meia-noite (hora de Washington) desta sexta-feira, 18 de maio, se avançava ou não com a imposição de tarifas.
O presidente dos Estados Unidos tem ameaçado impor uma taxa alfandegária de 25% sobre os automóveis e peças automóveis importadas, alegando razões de segurança nacional, os mesmos motivos que justificaram a aplicação de tarifas sobre o aço e o alumínio.
Ainda na frente comercial, o secretário norte-americano do Tesouro, Steven Mnuchin, disse esperar que as negociações com a China retomem em breve, o que também foi bem recebido pelos investidores – que tinham começado a sessão com um espírito de venda depois de serem revelados dados económicos dececionantes.
As vendas a retalho nos EUA diminuíram inesperadamente em abril, com os consumidores a reduzirem os seus gastos, de acordo com o Departamento norte-americano do Comércio.
Também a produção industrial de abril recuou inesperadamente, segundo os dados do Departamento do Trabalho.
Um dos setores que mais sustentou as bolsas do outro lado do Atlântico na sessão de hoje foi o das tecnologias, com destaque para o bom desempenho de cotadas como a Apple, Google e Microsoft.