O Dow Jones encerrou a somar 0,03% para 26.680,73 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,84% para 3.251,84 pontos.

O S&P 500 conseguiu, assim, ficar positivo no ano, com um saldo acumulado de 0,65%.

A pandemia de covid-19 levou o S&P 500 a mergulhar 34% face aos máximos históricos atingidos a 19 de fevereiro, com o nível mais baixo a ser fixado no dia 23 de março.

Desde então, o índice disparou 44%, ficando a 8 de junho positivo no ano pela primeira vez desde fevereiro. Entretanto, voltou a ter saldo negativo no ano, e hoje brilhou ao regressar ao verde no acumulado de 2020 (ainda o tinha conseguido a 13 de julho, mas apenas momentaneamente, tendo depois encerrado com o saldo anual no vermelho).

Já o tecnológico Nasdaq Composite ganhou 0,51% para 10.767,09 pontos, o que constitui um recorde fecho, animado por cotadas como a Tesla, Apple, Alphabet e Microsoft. Durante a sessão, chegou a atingir um máximo histórico de 10.783,80 pontos.

A sustentar a negociação estiveram sobretudo as cotadas das tecnologias, numa semana em que os investidores aguardam por uma série de resultados trimestrais deste sector.

A Microsoft, Tesla, Intel e Twitter são algumas das tecnológicas que reportam contas esta semana. Hoje, após o fecho da sessão em Wall Street, a IBM já estará a divulgar os seus números.

A Noble Energy foi outro dos destaques pela positiva, depois de a Chevron ter acordado a compra da empresa por cerca de cinco mil milhões de dólares em ações.

Também a AstraZeneca esteve em alta, depois de os resultados de uma vacina de combate à covid-19 se terem revelado promissores.

Os investidores estão também atentos a Washington, onde os congressistas estão a trabalhar num pacote de resgate que visa substituir alguns dos benefícios das versões anteriores dos pacotes de estímulos e que estão a expirar.