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Tecnologia é o sector que mais mexe nas fusões e aquisições
O grupo japonês Softbank ofereceu 32 mil milhões de dólares pela maior tecnológica britânica, a ARM Holdings. É o maior negócio no sector da tecnologia, sendo o terceiro maior do ano.
Todos parecem querer tecnologia. Apesar da quebra do volume de fusões e aquisições este ano, as compras no sector tecnológico estão ao rubro. O montante destinado a operações deste tipo no sector voltou a engrossar, após o meganegócio a envolver o grupo japonês SoftBank e a maior tecnológica britânica, a ARM Holdings.
A empresa nipónica, que controla a operadora norte-americana Sprint, o Yahoo no Japão e tem uma posição na Alibaba, ofereceu 32 mil milhões de dólares (cerca de 29 mil milhões de euros) pela tecnológica britânica. É o maior negócio do sector deste ano, batendo a compra do LinkedIn pela Microsoft. E a nível global é a terceira maior operação de 2016, atrás da oferta da Bayer pela Monsanto e da China pela Syngenta.
A libra, o iene e o Brexit
A decisão da "holding" japonesa em avançar para a compra da fabricante de microprocessadores britânica é, segundo uma apresentação a investidores, uma aposta na mudança de paradigma da internet móvel para a Internet das Coisas. Masayoshi Son, presidente da SoftBank, referiu em comunicado que "esta é das aquisições mais importantes que fazemos, e esperamos que a ARM seja um pilar do crescimento do SoftBank".
A operação é encarada pelo governo britânico como um sinal de que o Brexit não travará a actividade empresarial no Reino Unido. "Três semanas depois do referendo, mostra que o Reino Unido não perdeu qualquer brilho para os investidores internacionais", disse Philip Hammond, o novo ministro das Finanças.
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