O PSI-20 sobe 0,22% para 6.113,49 pontos, com sete acções em alta, sete em queda e quatro inalteradas. Entre os congéneres europeus a tendência é maioritariamente de quedas. À excepção de Portugal e Reino Unido, todos os índices estão em queda, com oscilações entre 0,09% (espanhol IBEX) e 0,33% (alemão DAX).

O Stoxx 600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, perde 0,12% para 405,93 pontos. Apesar desta queda, este índice está a acumular um ganho superior a 2% esta semana, o que se se confirmar será o melhor desempenho das bolsas europeias desde a semana terminada a 10 de Abril.

A pressionar a sessão desta quinta-feira, 21 de Maio, estão essencialmente aos receios em torno da Grécia, numa altura em que se aproxima mais uma data decisiva (5 de Junho), devido a um novo reembolso ao FMI, superior a 300 milhões de euros, sem que o país tenha fundos para o fazer. E sem acordo os credores também não libertarão a última tranche do resgate, no valor de 7,2 mil milhões de euros, nem financiarão em novos montantes Atenas.

Na bolsa nacional é a Galp Energia que mais impulsiona o principal índice, ao subir 1,28% para 11,43 euros, num dia em que os preços do petróleo regressam aos ganhos devido à queda das reservas dos EUA. O Brent, negociado em Londres e de referência para Portugal, está a subir 0,51% para 65,36 dólares.

No resto do sector da energia, a EDP está a cair 0,14% para 3,616 euros, travando os ganhos do índice, enquanto a EDP Renováveis, que ontem renovou o máximo de Janeiro de 2010, segue estável nos 6,76 euros.

A travar a subida da bolsa está também o BCP, ao perder 0,22% para 8,89 cêntimos, enquanto o BPI sobe 0,07% para 1,47 euros e o Banif está estável nos 0,74 cêntimos.

Já o sector do retalho está a contribuir para os ganhos do índice, com a Jerónimo Martins a avançar 0,54% para 13,055 euros e a Sonae SGPS a subir 0,08% para 1,251 euros.

As acções da PT SGPS, que ontem atingiram um novo mínimo histórico, sobem 1,02% para 49,5 cêntimos. Na última sessão a PT fechou a cair mais de 2% devido a uma menor probabilidade de recuperar dívida da Rioforte, depois de bens da companhia terem sido alvo de um arresto por parte das autoridades.

A recuperar está também a Mota-Engil, ao subir 4,44% para 2,845 euros, depois de ontem ter caído mais de 5,5% após ter revelado que o seu resultado líquido do primeiro trimestre totalizou 3,3 milhões de euros, um valor que ficou aquém do previsto pelos analistas do CaixaBI. As estimativas do banco de investimento apontavam para um aumento de 9% do lucro, para 8,0 milhões de euros.