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Sporting recupera de tombo e dispara mais de 13%

As acções ainda reagiram aos resultados trimestrais que foram publicados na CMVM antes do fecho da sessão.

Reuters
Nuno Carregueiro nc@negocios.pt 18 de Maio de 2018 às 16:36

Na chamada das 10:30 as acções da SAD do Sporting já estavam a recuperar do tombo de ontem. Mas acentuaram a tendência na segunda chamada do dia, registando uma valorização de 13,5%.

 

As acções fecharam assim nos 0,715 euros, recuperando a quase totalidade das perdas sofridas na quinta-feira, quando afundaram 17,11% para 0,63 euros.

 

A forte volatilidade das acções também se explica pela reduzida liquidez da cotada, que hoje movimentou 5.493 acções, cerca de metade dos títulos transaccionados na véspera.

 

Dado ser uma cotada de reduzida liquidez, a transacção de acções do Sporting é efectuada duas vezes por dia: uma às 10:30 e outra às 15:30, apesar das ordens estarem sempre a entrar no sistema. Neste regime de negociação por chamada estão cotadas com pouca liquidez ou pouca dispersão em bolsa. 

 

A negociação às 15:30 ainda foi afectada pela divulgação dos resultados dos primeiros nove meses do ano, que ao contrário do habitual foram publicados antes do fecho da sessão.

 

Num comunicado publicado no site da CMVM às 14:42 que obteve lucros de 1,1 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano fiscal (terminado em Março), o que representa uma queda de 97% face ao período homólogo. 

 

A recuperação na sessão de hoje acontece depois de ontem o conselho directivo do clube e a  comissão executiva da SAD terem recusado demitir-se, contrariando os apelos nesse sentido efectuado por várias personalidades do clube. Um deles foi feito por Álvaro Sobrinho, o líder da Holdimo que é o segundo maior accionista da SAD com quase 30% do capital.

 

Bruno de Carvalho declarou na noite de quinta-feira que o Sporting está a ser alvo de uma "campanha interna e externa, sem precedentes", considerando que os interesses do clube ficam mais mais bem defendidos se a sua direcção continuar em funções.

  

Já esta sexta-feira o Sporting perdeu um dos seus patrocinadores. A crise que se vive em Alvalade poderá ter um impacto muito negativo na imagem da marca Sporting e existe um risco imediato de perda de receitas, diz Daniel Sá, director executivo do Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM). 

 

A SAD do Sporting tem prevista uma emissão obrigacionista no valor de 15 milhões de euros com maturidade de dois anos e meio e uma taxa de juro de 6%. Fonte oficial do clube referiu ao Negócios que "a expectativa" é de que a emissão possa ocorrer a partir de 28 de Maio.

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