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S&P 500 e Dow Jones marcam recordes de fecho com bons ventos da Fed

Os principais índices norte-americanos encerraram em terreno positivo, sustentados pelo apoio de Bernanke, presidente da Reserva Federal, aos estímulos à economia dos EUA.

Bloomberg
11 de Julho de 2013 às 21:30
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O índice industrial Dow Jones fechou a somar 1,11%, fixando-se nos 15.461,38 pontos, naquele que é o seu máximo de sempre num fecho de sessão.

 

Também o Standard & Poor’s 500 estabeleceu um recorde de fecho, ao avançar 1,4% para 1.675,11 pontos. O anterior máximo do S&P 500 num encerramento de sessão tinha sido fixado no passado dia 21 de Maio, nos 1.669,16 pontos.

 

O índice de referência mundial já anulou assim tudo aquilo que tinha perdido desde 21 de Maio, data em que Ben Bernanke aludiu à possibilidade de a Fed poder em breve começar a retirar os incentivos económicos no âmbito da terceira ronda de “flexibilização quantitativa” (QE3), que se tem traduzido na compra mensal de dívida no valor de 85 mil milhões de dólares.

 

Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq terminou a jornada a valorizar 1,63% para 3.578,30 pontos.

 

Recorde-se que o presidente da Reserva Federal disse ontem que os EUA precisam, nos próximos tempos, de uma “política monetária altamente acomodatícia”, dando assim o seu apoio ao actual programa de “quantitative easing”.

 

Bernanke discursou três horas depois de terem sido divulgadas as minutas da última reunião da Fed, que mostraram que cerca de metade dos 19 participantes na Comissão Federal do Mercado Aberto [FOMC, na signa em inglês] pretende suspender o programa de estímulos no final do ano. Ao mesmo tempo, as minutas revelaram que muitos responsáveis da Fed querem ver mais sinais de melhoria do emprego antes de apoiarem uma redução da compra de activos.

 

Os mercados ficam todos em suspenso “com cada palavra da Fed”, comentou à Bloomberg o gestor Malcolm Pollye, da Stewart Capital Advisors. “Apesar de os comentários de Bernanke na última reunião da FOMC não terem sido declaradamente de ‘linha dura’, o mercado pedia mais clareza em relação ao que ele queria dizer. Bernanke tinha sido tão claro quanto lhe tinha sido possível, dizendo que ‘não vamos travar a fundo; vamos apenas começar a levantar o pé do acelerador’. Agora, os comentários mais pacificadores que fez ontem ajudam a clarificar essa posição”, acrescentou.

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