Notícia
S&P500 regista o maior ciclo de quedas desde que Trump foi eleito
É preciso recuar a Novembro de 2016 - mês em que Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos - para encontrar um ciclo de cinco quedas do S&P500.
O Standard & Poor's 500 está a cair pela quinta sessão consecutiva esta quarta-feira, dia 10 de Outubro. A última vez que o índice S&P 500 negociou no vermelho durante cinco ou mais sessões consecutivas foi no início de Novembro de 2016, período que coincide com a eleição de Donald Trump. Wall Street abriu em queda numa altura em que a Europa também negoceia em baixa.
O S&P500 está a cair 0,3% para os 2.871,15 pontos, penalizado pelo sector tecnológico e pelo sector industrial. O Dow Jones desvaloriza 0,1% para os 26.403,11 pontos e o Nasdaq tropeça 0,49% para os 7.700,56 pontos.
Na mente dos investidores continuam as preocupações com o crescimento mundial por parte do Fundo Monetário Internacional, a guerra comercial entre os EUA e a China e ainda a subida dos juros norte-americanos com um potencial efeito negativo nos resultados das cotadas. A progressiva normalização da política monetária por parte da Fed parece cada vez mais tornar-se real uma vez que a economia dá sinais de que está consolidada.
Os mercados estão também a aguardar a época de resultados do terceiro trimestre que arranca no final desta semana com a divulgação por parte das principais instituições financeiras. De acordo com a CNBC, que cita dados da FactSet, a expectativa é que os lucros das cotadas tenham subido 19% entre Julho e Setembro. Caso os lucros fiquem aquém das expectativas, isso pode colocar em causa cotadas que os investidores já acham que estão potencialmente sobrevalorizadas.
"Os investidores estão a tornar-se mais cautelosos e basicamente estão a rever a tendência que tínhamos durante muito anos de investir capital nas acções", explica o economista-chefe da Spartan Capital Securities, Petter Cardillo, à Reuters, referindo também que "tudo isto acontece antes de começar a época de resultados".
Quanto às cotadas que se destacam, esse é o caso da Apple e da Amazon que deslizam perto de 0,5%. A queda acontece depois do comité do comércio do Senado norte-americano ter pedido explicações às duas empresas sobre uma notícia da Bloomberg que dava conta de que a China implantou hardware malicioso em motherboards da Super Micro.
As acções da Alibaba estão a cair quase 2% depois do Morgan Stanley ter cortado a previsão de lucros da empresa chinesa, tendo a expectativa sido penalizada pelo ambiente económico mais fraco no país.
(Notícia actualizada pela última vez às 14h50)
O S&P500 está a cair 0,3% para os 2.871,15 pontos, penalizado pelo sector tecnológico e pelo sector industrial. O Dow Jones desvaloriza 0,1% para os 26.403,11 pontos e o Nasdaq tropeça 0,49% para os 7.700,56 pontos.
Na mente dos investidores continuam as preocupações com o crescimento mundial por parte do Fundo Monetário Internacional, a guerra comercial entre os EUA e a China e ainda a subida dos juros norte-americanos com um potencial efeito negativo nos resultados das cotadas. A progressiva normalização da política monetária por parte da Fed parece cada vez mais tornar-se real uma vez que a economia dá sinais de que está consolidada.
Os mercados estão também a aguardar a época de resultados do terceiro trimestre que arranca no final desta semana com a divulgação por parte das principais instituições financeiras. De acordo com a CNBC, que cita dados da FactSet, a expectativa é que os lucros das cotadas tenham subido 19% entre Julho e Setembro. Caso os lucros fiquem aquém das expectativas, isso pode colocar em causa cotadas que os investidores já acham que estão potencialmente sobrevalorizadas.
"Os investidores estão a tornar-se mais cautelosos e basicamente estão a rever a tendência que tínhamos durante muito anos de investir capital nas acções", explica o economista-chefe da Spartan Capital Securities, Petter Cardillo, à Reuters, referindo também que "tudo isto acontece antes de começar a época de resultados".
Quanto às cotadas que se destacam, esse é o caso da Apple e da Amazon que deslizam perto de 0,5%. A queda acontece depois do comité do comércio do Senado norte-americano ter pedido explicações às duas empresas sobre uma notícia da Bloomberg que dava conta de que a China implantou hardware malicioso em motherboards da Super Micro.
As acções da Alibaba estão a cair quase 2% depois do Morgan Stanley ter cortado a previsão de lucros da empresa chinesa, tendo a expectativa sido penalizada pelo ambiente económico mais fraco no país.
(Notícia actualizada pela última vez às 14h50)