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Sonae Capital fecha no valor mais alto desde 2008

As acções da empresa voltaram a tocar em 1 euro, uma cotação nunca atingida desde 2009. O fecho aconteceu ao preço mais elevado desde Julho de 2008, meses depois da estreia em bolsa.

Miguel Baltazar
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A Sonae Capital voltou a disparar em bolsa. Esta segunda-feira, 15 de Maio, a empresa presidida por Cláudia Azevedo (na foto) avançou mais de 4%, como acontecera na sessão anterior. A aposta nas renováveis e no turismo, a par do pagamento de dividendos, são os últimos factos em torno da companhia, que com as variações recentes fechou no valor mais elevado desde 2008.

 

Só nas últimas cinco sessões, a valorização das acções da companhia que tem Belmiro de Azevedo como principal accionista superou os 14%. Uma evolução que levou as acções a fecharem nos 0,999 euros, um avanço de 4,39% em relação à última sessão. Desde Julho de 2008 que não encerrava uma sessão num preço tão elevado.

 

Ainda durante o dia, as acções da Sonae Capital ascenderam mesmo a 1 euro, o que tinha acontecido, também no decorrer de uma sessão e não no fecho, em Agosto de 2009.

 

Para este preço contribuiu a pressão compradora que se viveu em torno da companhia. Foram negociadas mais de 1,6 milhões de acções da Sonae Capital, o dia mais movimentado para a empresa desde Fevereiro de 2016. A média de negociação dos últimos seis meses fixa-se em 322 mil títulos transaccionados por sessão.


 

Dividendos e compras

 

O último facto relevante divulgado pela Sonae Capital está relacionado com o pagamento de dividendos, no valor bruto de 10 cêntimos, que ocorrerá a 26 de Maio, pelo que a 23 desse mês é o último em que as acções dão direito à remuneração accionista. Este é o segundo ano em que a empresa paga dividendos na sua história.

 

Essa revelação foi posterior à apresentação de contas do primeiro trimestre, em que agravou os prejuízos para 5 milhões de euros. Um "fraco conjunto de resultados", na óptica da casa de investimento do BPI, que tem uma recomendação de "comprar" para os títulos da Sonae Capital, devido, entre outros aspectos, aos sectores em que se insere: "As fortes dinâmicas que se sentem actualmente no imobiliário e no turismo em Portugal devem continuar a impulsionar vendas adicionais de activos não core". O BPI Equity Research tem um preço-alvo de 1,05 euros por acção, o que confere um potencial de valorização de 5% à cotada. 

 

Pelo contrário, o CaixaBI acredita na desvalorização dos títulos da Sonae Capital, com um "target" de 0,82 euros, pelo que a recomendação é de "reduzir". 


Para além dos dividendos e dos resultados, a companhia do ramo turístico e imobiliário anunciou o investimento nas energias renováveis. A empresa comprou uma central solar (Ventos da Serra) e uma central eólica (Lusobrisa), num investimento de 34,5 milhões de euros que está a ser avaliado pela Autoridade da Concorrência.





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