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Santander vai distribuir 1.700 milhões pelos acionistas a partir de novembro

O banco espanhol vai investir 1.700 milhões de euros na remuneração acionista, entregando metade do valor em dividendos e investindo a outra metade num share buyback.

# Porque Desce - O Santander está maior em Portugal: Ana Botín lidera um grupo que agrega três bancos que, há quatro anos, estavam separados na lista de maiores instituições nacionais. Mas ainda há clientes do Banif, comprado pelo Totta, que reclamam uma solução, o que causa tensão. E em relação ao futuro, as autoridades europeias continuam a dizer que é necessária consolidação na banca. Contudo, as preocupações concorrenciais, e o receio de bancos grandes demais para falir, são uma ameaça.
CM
29 de Setembro de 2021 às 14:14
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O Banco Santander vai voltar a remunerar aos seus acionistas. O banco vai entregar 1.700 milhões de euros aos investidores referentes ao exercício do primeiro semestre do ano, sendo que metade da remuneração será feita em espécie, através de um dividendo de 4,85 cêntimos por ação, e a outra metade será usada para recomprar títulos do banco em bolsa.

A distribuição de dividendos e o plano de recompra de ações foram comunicados pela entidade esta quarta-feira e já tem aprovação do Banco Central Europeu (BCE). O banco prevê assim entregar 40% dos lucros registados no primeiro semestre (4.205 milhões de euros) aos investidores.

Em vez de entregar a fatia completa em dividendos, o Santander vai dividir o plano de remuneração entre o pagamento de dividendos e a recompra de títulos, uma das formas privilegiadas nos Estados Unidos para remunerar investidores.

O plano de recompra será no valor de 841 milhões de euros ou 3% do capital. Já o dividendo será distribuído a 2 de novembro.

O banco adiantou ainda que no primeiro trimestre de 2022 vai anunciar uma remuneração adicional, a qual será distribuída a partir de maio, após a assembleia geral de acionistas. No total, o grupo bancário espanhol prevê gastar 3.500 milhões de euros a remunerar os acionistas, relativamente ao exercício de 2021, desde que os resultados mantenham a evolução positiva. Esta distribuição equivale a um retorno de dividendo próximo de 6%.

O Santander segue-se, assim, ao Bankinter que já tinha indicado que vai voltar a pagar dividendos, depois do BCE ter libertado os bancos no sentido de poderem voltar a remunerar os investidores.

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu não estender além de 30 de setembro a recomendação de cautela na distribuição de dividendos pela banca. Ou seja, a partir de 1 de outubro, regressa-se ao modo pré-pandémico de avaliação dos planos de capital, de pagamento de dividendos e recompra de ações próprias.

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