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Retalho e banca devolvem ganhos à bolsa

Apesar do arranque ligeiramente negativo, a praça portuguesa inverteu para ganhos, suportados pelas valorizações da Jerónimo Martins, Sonae e do BCP. Galp Energia continua a penalizar devido à queda do petróleo.

Miguel Baltazar/Negócios
22 de Agosto de 2016 às 08:47
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Depois de abrir em queda ligeira que antecipava uma segunda sessão consecutiva negativa, os ganhos do sector retalhista, das telecom e do sector financeiro devolveram ganhos à praça portuguesa.

Com 16 títulos a experimentarem ganhos, um inalterado e a queda da Galp, o PSI-20 valoriza 0,55% para os 4.726,98 pontos. A maior valorização cabe à Sonae Capital (3,02% para 0,648 euros) e à Sonae, está a ganhar pela quarta sessão consecutiva (2,15% para 0,714 euros) e a negociar em máximos de finais de Junho, depois de na semana passada a queda dos lucros apresentados pela empresa (de 21%) ter saído melhor do que o aguardado pelos analistas, que consideram ainda que as acções estão baratas.

Ainda no retalho destaque para os ganhos da Jerónimo Martins, que sobe 1,06% para os 14,82 euros. Com uma valorização de 1,14% está o BCP, que está a cotar nos 0,0178 euros, no dia em que o Negócios noticia que Bruxelas concordou numa solução de longo prazo para o Fundo de Resolução absorver as perdas da venda do Novo Banco, uma das exigências dos chineses da Fosun para comprarem até 30% do banco liderado por Nuno Amado. A extensão por várias décadas do prazo do empréstimo evita que os bancos contribuintes (como o BCP) tenham de reconhecer o custo dessas perdas. 

No sector financeiro, ganhos também do lado do BPI, que soma 0,45% para 1,116 euros, depois de na sexta-feira a agência de notação Fitch ter mantido o rating (BB+) e a perspectiva (Estável) para a dívida soberana portuguesa, deixando no entanto reparos quanto à "fraca qualidade" dos activos da banca e não deixando de parte a possibilidade de a venda do Novo Banco poder vir a ser novamente adiada.

Também do lado das valorizações superiores a 1% está a Corticeira Amorim. Menos expressivas são as variações da Nos (0,78% para 5,809 euros), EDP (0,47% para 3 euros), CTT (que soma 0,74% para 6,985 euros) e REN (ganho de 0,72% para 2,675 euros), que ainda assim sustentam o sinal positivo em Lisboa, acompanhando assim o resto das praças europeias, onde a aprovação pelos EUA da compra pela Chemchina da Syngenta (no valor de 43 mil milhões de dólares, ou 38,1 mil milhões de euros) leva os títulos desta empresa a disparar mais de 10% na bolsa suíça.

A impedir valorizações mais expressivas está a Galp Energia, que no índice está isolado como único título com perdas, ainda assim ligeiras: recua 0,19% para 13,35 euros, num dia de quedas também para os preços do petróleo superior a 1% nos mercados internacionais.

(notícia actualizada às 8:55 com mais informação)
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