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Receios de recessão derrubam Wall Street

Após os fortes ganhos da véspera, as bolsas de Nova Iorque encerraram no vermelho. As declarações do presidente da Fed no Senado, admitindo o risco de recessão na maior economia mundial terão pesado.

O “buy the dip” tem ajudado a içar os mercados, mas não é suficiente. O apetite pelo risco é pouco.
Brendan McDermid/Reuters
22 de Junho de 2022 às 21:56
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Um dia após terem fechado a subir mais de 2%, os principais índices de Wall Street terminaram a sessão desta quarta-feira com quedas ligeiras.

As declarações do presidente da Reserva Federal (Fed) perante o Senado, em que reiterou a determinação e compromisso em controlar a inflação mas admitindo o risco de recessão, penalizaram os mercados.

O Dow Jones caiu 0,15%, para os 30.483,13 pontos, enquanto o S&P 500 cedeu 0,13%, fechando nos 3.759,89 pontos. O tecnológico Nasdaq Composite alinhou com os pares e deslizou 0,15%, até aos 11.053,08 pontos.

Na audiência no Senado, Jerome Powell não fez qualquer referência à dimensão das futuras subidas das taxas diretoras, mas admitiu implicitamente que até ao momento a Fed falhou nos seus objetivos de "domar" a inflação e considerou que alcançar uma aterragem suave da economia será difícil.

"Ele [Powell] admitiu que as taxas continuarão a subir, mas a Fed irá monitorizar os dados que forem divulgados, sugerindo que a Reserva Federal não estará em piloto automático na política restritiva", defendeu Joe Gilbert, gestor de portefólio da Integrity Asset Management, citado pela Bloomberg.

Alguns analistas consideram, aliás, que o tom de Powell foi "menos hawkish do que o que se temia".

Uma das grandes derrotadas do dia foi a tabaqueira Altria, com uma queda de mais de 9% após ser noticiado que o regulador norte-americano (FDA) irá proibir os cigarros eletrónicos da JUUL, na qual a dona da Philip Morris tem uma participação de cerca de 35%.
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