A bolsa nacional inverteu a tendência positiva do início da sessão, seguindo o PSI-20 com uma queda de 0,26% para 5.005,54 pontos. Das 18 empresas que compõem o índice, 11 estão em queda, cinco em alta e duas inalteradas.

Lisboa contraria o sentimento das principais praças europeias, que seguem com ganhos ligeiros, impulsionadas pela expectativa de que o BCE anuncie já esta quinta-feira (22 de Janeiro) novas medidas de estímulo à economia. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, avança 0,21% para 353,13 pontos, depois de ter atingido, esta manhã, o valor mais alto desde Janeiro de 2008, acima dos 354 pontos.

Na bolsa nacional, uma das cotadas que mais contribui para a queda do principal índice é a PT SGPS, que desvaloriza 8,12% para 58,8 cêntimos. A cotada chegou a afundar quase 11% esta manhã, para negociar no valor mais baixo de sempre, de 57 cêntimos por acção.

Esta quinta-feira serão retomados os trabalhos da assembleia-geral que deverá decidir a venda da PT Portugal aos franceses da Altice, depois de terem sido suspensos por dez dias, a 12 de Janeiro.

Outra cotada que está a contribuir para a queda do PSI-20 é a Galp Energia, que desvaloriza 2,5% para 8,721 euros, acompanhando a descida do petróleo nos mercados internacionais. O Brent e o crude de Nova Iorque caem 1% para negociar, esta segunda-feira, na casa dos 49 e 48 dólares, respectivamente.

No restante sector, a EDP desce 0,06% para 3,399 euros, a EDP Renováveis recua 0,44% para 5,672 euros e a REN valoriza 0,8% para 2,406 euros.

Por outro lado, BCP e Jerónimo Martins estão a evitar maiores perdas do principal índice português. O banco liderado por Nuno Amado valoriza 1,92% para 6,91 cêntimos, enquanto o BPI e Banif negoceiam inalterados para 89 cêntimos e 0,59 cêntimos, respectivamente.

Já a Jerónimo Martins ganha 1,82% para 9,296 euros enquanto a congénere do retalho, a Sonae, perde 0,09% para 1,101 euros.