Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

PT cai quase 7% após corte de "rating"

As acções da PT recuaram quase 7%, depois de a Fitch ter emitido uma nota de análise onde cortou a notação financeira da operadora, bem como da Oi, para um patamar considerado "lixo". As acções da Oi perdem mais de 5,5%.

Pedro Elias/Negócios
17 de Julho de 2014 às 18:03
  • 14
  • ...

As acções da Portugal Telecom  descer 6,83% para 1,761 euros, tendo chegado a cair mais de 7% durante a sessão. A queda dos títulos está relacionada com o corte de "rating" da Fitch, colocando a notação financeira da PT e da Oi num patamar considerado de investimento especulativo.

 

Em queda seguem também as acções da Oi, ao perderem 5,68% para 1,66 reais, tendo chegado a cair um máximo de 6,81%.

 

O "rating" da Portugal Telecom e da Oi foi cortado em um nível para "BB+", o que significa que foi colocado num patamar considerado de investimento especulativo, ou seja, "lixo". A perspectiva foi colocada em "estável".

 

A decisão da Fitch prende-se com a falha de pagamento por parte da Rioforte de 847 milhões de euros à PT. Em causa está um investimento total de 897 milhões de euros, conhecido no dia 26 de Junho, em papel comercial da Rioforte.

 

Na quarta-feira, 16 de Julho, a PT emitiu um comunicado onde revelou que a fusão com a Oi não está em risco e que as duas operadoras encontraram uma solução para não travar a fusão por causa de um eventual incumprimento da Rioforte.

 

O acordo alcançado entre a operadora nacional, liderada por Henrique Grandeiro, e a Oi, liderada por Zeinal Bava, estabelece que a PT fica com a dívida da Rioforte e com menos percentagem do capital da nova empresa brasileira, a CorpCo. Antes desta operação, os accionistas da PT ficariam com cerca de 38% da nova Oi, com a avaliação dos seus activos a atingir os 1,9 mil milhões de euros (com dividendos, entretanto pagos). Mas encargo associado ao investimento no papel comercial da Rioforte ditou que os accionistas da PT ficassem com menos, passando assim a deter "uma participação económica na CorpCo de 25,6% ajustada pelas aplicações de tesouraria", revelou a PT em comunicado.

 

Contudo, o acordo estabelecido entre as duas operadoras faz com que os prazos para a fusão resvalem, tal como explica esta quinta-feira o Negócios.

Ver comentários
Saber mais Portugal Telecom Fitch PT Henrique Grandeiro Zeinal Bava GES Rioforte
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio