A bolsa nacional seguia em perda ligeira de 0,01% pressionada pela queda dos títulos da Electricidade de Portugal. Pelo contrário, a Portugal Telecom subia 1,22% e evita maiores perdas para o índice nacional.

O PSI-20 [PSI20] seguia a descer 0,01% para os 6.042,81 pontos com cinco empresas a subir, cinco a descer e dez inalteradas.

Na banca, os títulos mantinham-se inalterados. O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] cotava nos 1,62%, o Banco Espírito Santo (BES) (BESN) cotava nos 12,83 euros e o Banco BPI [BPINN] marcava 2,46 euros.

A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP], o título mais penalizador para a praça nacional, caía 1,47% para os 2,01 euros. Pelo contrário, a Portugal Telecom (PT) [PTC] valorizava 1,22% para os 6,63 euros e evitava maiores perdas para o índice nacional.

A PT Multimédia [PTM] seguia a tendência da casa mãe e apreciava 0,34% para os 14,65 euros.

A Brisa [BRISA], que apresenta resultados amanhã após o fecho do mercado, perdia 0,20% para os 4,96 euros.

No Grupo do Belmiro de Azevedo, a Sonae [SON] seguia inalterada nos 0,48 euros enquanto a SonaeCom [SONA] perdia 0,51% para os 1,97 euros.

O volume negociado no principal índice nacional ascendia a 17,5 milhões de euros.

Retalhistas impulsionam bolsas europeias

O Euro Stoxx 50, o principal índice de referência europeu, seguia a valorizar 0,63% para os 2.526,84 pontos.

Depois de no início da semana as praças europeias terem corrigido dos máximos alcançados na semana passada, a retalhistas puxavam hoje os índices europeus após o Carrefour ter aumentado as estimativas de vendas para este ano.

No IBEX [IBEX], que seguia a ganhar 0,47% para os 7.176,70 pontos, a Telefónica e o Banco Bilbao Viscaya e Argentaria (BBVA) eram os títulos mais impulsionadores do índice espanhol. Os títulos da operadora de telecomunicações subiam 1,02% para os 10,90 euros enquanto as acções do banco acumulavam 0,71% a marcar 9,89 euros.

No CAC [CAC], o Carrefour, depois de ter anunciado que as vendas de 2003 serão superiores em 6% às registadas no período homólogo quando, inicialmente, a empresa previa um crescimento de 5%, via as suas acções subirem 4,8% para os 44,82 euros, marcando novo máximo do ano, e catapultava o principal índice francês para um ganho de 1,19%, a cotar nos 3.318,98 pontos.

O FTSE [UKX] valorizava 0,36% para os 4.221,50 pontos com o HSBC e a Astrazeneca a estimular o índice britânico. Os títulos do HSBC avançavam 0,74% para as 8,16 libras (11,79 euros) e a farmacêutica amealhava um ganho de 0,83%, a cotar nas 25,40 libras (36,72 euros).

No DAX [DAX], as exportadoras faziam com que o índice valorizasse 0,77% para os 3.509,94 pontos. A Siemens apreciava 2,17% para os 55,91 euros e a DaimlerChrysler subia 1,30% para os 35,12 euros. O mercado norte americano pesa mais de 30% nas vendas de cada uma destas empresas.

No AEX de Amesterdão, a retalhista Ahold, contagiada pelas declarações da Carrefour, via os seus títulos treparem 2,87% para os 8,97 euros. A Philips, outra empresa que escoa mais de 30% das vendas para o mercado do EUA, amealhava um ganho de 2,28% para os 21,52 euros.