O índice PSI-20 valorizou 0,31% para 7.076,92 pontos e renovou um máximo de Julho de 2011. Na sessão, 12 cotadas subiram, sete desceram e uma negociou inalterada.

A bolsa nacional subiu pela sétima sessão consecutiva e registou a maior série de ganhos desde Outubro, num dia em que viu sete das 20 cotadas que integram o índice principal a renovar máximos de mais de um ano.

A tendência foi negativa entre as principais praças europeias, depois de o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, ter dito que é ainda cedo para dizer que a recuperação da Zona Euro está livre de perigo.

Em Lisboa, as cotadas do grupo EDP estiveram em destaque depois de terem sido objecto de revisão da recomendação pelos analistas da Kepler Chevreux, que passou a ser de "manter" os títulos, segundo a Bloomberg. A eléctrica liderada por António Mexia subiu 0,93% para 2,812 euros e renovou um máximo de Abril de 2011 nos 2,827 euros. Já a EDP Renováveis avanço 1,97% para 4,20 euros por acção.

Ainda no sector da energia, a petrolífera Galp Energia esteve entre as que mais contrariaram maiores ganhos, ao perder 0,87% para 11,955 euros.

Destaque ainda para o sector da banca, onde o Banif avançou 4,80% para 0,0131 euros e o BPI subiu 1,75% para 1,443 euros. Isto numa sessão em que a instituição liderada por Fernando Ulrich tocou num máximo de Setembro de 2010, ao subir 4,30% para 1,479 euros.

Já o BCP encerrou inalterado nos 0,19 euros por acção, num dia em que chegou a negociar nos 0,1945 euros e revisitou um máximo de Agosto de 2011. O BES desvalorizou 0,50% para 1,201 euros.

Nas telecomunicações, a Portugal Telecom avançou 1,41% para 3,60 euros por acção e liderou os ganhos do sector nacional. A Zon Optimus perdeu 0,81% para 5,536 euros mas não sem antes voltar a negociar num máximo de 2008, ao subir 0,25% para 5,595 euros.

A Sonaecom, que divide o controlo da Zon Optimus com Isabel dos Santos, avançou 0,19% para 2,651 euros e chegou a negociar no máximo de Agosto de 2008 ao ascender aos 2,66 euros.

A Sonae SGPS destacou-se com ganhos de 3,26% para 1,198 euros e chegou a trocar de mãos ao preço 1,20 euros por acção, registando um máximo de 2008. Já a Jerónimo Martins desvalorizou 0,39% para 14,15 euros, num dia em que um político polaco defendeu um boicote às compras numa das suas principais concorrentes na Polónia.

A construtora Mota-Engil também renovou máximos, ao negociar nos 5,00 euros por acção, num dia em que terminou a sessão a avançar 0,20% para 4,99 euros.

Entre as cotadas portuguesas que não se encontram no PSI-20 também houve máximos. As acções dos CTT fecharam o dia a progredir 0,67% para 6,00 euros e chegara a fixar um novo máximo nos 6,05 euros.

(Notícia actualizada às 17h24 e às 17h31)