Notícia
PSI-20 cede 0,21% com EDP a condicionar
O principal índice nacional deslizava 0,21% devido às perdas da EDP e do BCP numa sessão caracterizada, até agora, pela falta de liquidez. Contudo, a praça nacional perdia menos que as suas congéneres europeias.
O PSI-20 [PSI20] marcava 6.006,09 pontos, a descer 0,21% com sete empresas a subir, cinco a descer e oito inalteradas. O volume da sessão cifrava-se me pouco mais de 5,4 milhões de euros.
Na banca, o Banco Comercial Português (BCP) [BCP] perdia 0,63% para os 1,57 euros, um comportamento em linha com os congéneres europeus. Porém, o Banco Espírito Santo (BES) [BESN] seguia inalterado nos 12,84 euros e o Banco BPI [BPINN] subia 0,82% para os 2,47 euros.
A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP], o título mais penalizador para a praça nacional, cotava nos 2,05 euros a perder 0,97%. Pelo contrário, a Brisa [BRISA] atenuava as perdas do índice ao amealhar um ganho de 0,60% para os 4,99 euros.
A Portugal Telecom (PT) [PTC] seguia a perder 0,31% para os 6,50 euros enquanto a PT Multimédia [PTM] via o valor dos seus títulos descer 0,96% para os 14,41 euros.Também a ganhar, mas com menor peso na contas do índice estavam as acções da Novabase, que apreciavam 1,42% para os 5,73 euros, e da Jerónimo Martins que acumulavam um ganho de 0,71% para os 7,05 euros.
No Grupo de Belmiro de Azevedo, a Sonae mantinha-se inalterada nos 0,48 euros e a SonaCom ganhava 0,51% para os 1,98 euros.
Bolsas europeias corrigem de máximos anuais A bolsas europeias seguiam em queda a corrigir dos avultados ganhos registados na semana passada. As empresas exportadoras eram as mais penalizadas depois dos ganhos do dólar terem catapultado as valorizações dos títulos das mesmas.O Euro Stoxx 50 marcava 2.512,94 pontos, a perder 0,72%. A Vodafone e a TotalFina eram as empresas que mais pressionavam o índice europeu de referência.
No IBEX [IBEX], que atingiu o máximo dos últimos doze meses na passada sexta-feira, os ganhos da Sogecable, cujas acções apreciavam 0,66% para os 19,90 euros, não permitiam que o índice registasse ganhos. As acções da Telefónica, que materializavam uma queda de 0,91% para os 10,85 euros, e os títulos do Banco Bilbao Viscaya e Argentaria, que perdiam 1% para os 9,92 euros, levavam o índice a resvalar 0,58% para os 7.163,90 pontos.
O CAC [CAC] marcava 3.296,81 pontos, a descer 0,97%, devido à desvalorização da TotalFina, cujos títulos perdiam 1,40% para os 140,4 euros. A Vivendi, depois de surgirem notícias que indicam uma possível decisão no curto prazo sobre a venda da unidade de entretenimento norte-americana, via os seus títulos valorizarem 0,57% para os 15,89 euros.
No DAX [DAX], o Deutsche Bank e a Siemens pressionavam o principal índice alemão para uma queda de 1,11% para os 3.509,55 pontos.
A Siemens, depois de ter registado uma forte valorização na semana passada devido aos ganhos do dólar, corrigia 2,26% para os 55,36 euros. O Deutsche Bank perdia 2,09% para os 52,55 eueros.
De acordo com o departamento de estatística alemão, a inflação referente do mês de Agosto mostra uma tendência ascendente. Hoje, os Estados de Bradenburg, Bavaria, Baden-Wuerttemberg, Saxónia e Hesse revelaram dados preliminares que demonstram a tendência de aumento. A taxa de inflação no estado de Brandenburg aumentou 1,2% no mês em Agosto, contra 0,9% em Julho, anunciou hoje o departamento estatístico oficial alemão.
Nas regiões de Baden-Wuerttemberg, Hesse e na Saxónia o índice de preços também aumentou, apesar de na Bavária se ter mantido com um ritmo mensal de 1,3%. A subida do petróleo e o consequente impacto no preços dos combustíveis foi o motivo pelo qual se tenah registado um aumento dos preços superior ao esperado pelos economistas.
O FTSE [UKX] encontra-se encerrado por ser feriado nacional em Inglaterra.
No AEX de Amesterdão, a Philips, outra das empresas europeias que beneficiou com a valorização do dólar face ao euro, pois cerca de 30% das vendas são canalizadas para os EUA, seguia a corrigir 1,73% para os 21,04 euros. Na semana passada, a Philips valorizou mais de 9%.
Também a pressionar a bolsa holandesa seguia o grupo financeiro ING Groep, cujas acções depreciavam 1,85% para os 18,01 euros.