Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

PSI-20 cede 0,21% com EDP a condicionar

O principal índice nacional deslizava 0,21% devido às perdas da EDP e do BCP numa sessão caracterizada, até agora, pela falta de liquidez. Contudo, a praça nacional perdia menos que as suas congéneres europeias.

25 de Agosto de 2003 às 10:43
  • ...
O principal índice nacional deslizava 0,21% devido às perdas da EDP e do BCP numa sessão caracterizada, até agora, pela falta de liquidez. Contudo, a praça nacional perdia menos que as suas congéneres europeias.

O PSI-20 [PSI20] marcava 6.006,09 pontos, a descer 0,21% com sete empresas a subir, cinco a descer e oito inalteradas. O volume da sessão cifrava-se me pouco mais de 5,4 milhões de euros.

Na banca, o Banco Comercial Português (BCP) [BCP] perdia 0,63% para os 1,57 euros, um comportamento em linha com os congéneres europeus. Porém, o Banco Espírito Santo (BES) [BESN] seguia inalterado nos 12,84 euros e o Banco BPI [BPINN] subia 0,82% para os 2,47 euros.

A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP], o título mais penalizador para a praça nacional, cotava nos 2,05 euros a perder 0,97%. Pelo contrário, a Brisa [BRISA] atenuava as perdas do índice ao amealhar um ganho de 0,60% para os 4,99 euros.

A Portugal Telecom (PT) [PTC] seguia a perder 0,31% para os 6,50 euros enquanto a PT Multimédia [PTM] via o valor dos seus títulos descer 0,96% para os 14,41 euros.

Também a ganhar, mas com menor peso na contas do índice estavam as acções da Novabase, que apreciavam 1,42% para os 5,73 euros, e da Jerónimo Martins que acumulavam um ganho de 0,71% para os 7,05 euros.

No Grupo de Belmiro de Azevedo, a Sonae mantinha-se inalterada nos 0,48 euros e a SonaCom ganhava 0,51% para os 1,98 euros.

Bolsas europeias corrigem de máximos anuais

A bolsas europeias seguiam em queda a corrigir dos avultados ganhos registados na semana passada. As empresas exportadoras eram as mais penalizadas depois dos ganhos do dólar terem catapultado as valorizações dos títulos das mesmas.

O Euro Stoxx 50 marcava 2.512,94 pontos, a perder 0,72%. A Vodafone e a TotalFina eram as empresas que mais pressionavam o índice europeu de referência.

No IBEX [IBEX], que atingiu o máximo dos últimos doze meses na passada sexta-feira, os ganhos da Sogecable, cujas acções apreciavam 0,66% para os 19,90 euros, não permitiam que o índice registasse ganhos. As acções da Telefónica, que materializavam uma queda de 0,91% para os 10,85 euros, e os títulos do Banco Bilbao Viscaya e Argentaria, que perdiam 1% para os 9,92 euros, levavam o índice a resvalar 0,58% para os 7.163,90 pontos.

O CAC [CAC] marcava 3.296,81 pontos, a descer 0,97%, devido à desvalorização da TotalFina, cujos títulos perdiam 1,40% para os 140,4 euros. A Vivendi, depois de surgirem notícias que indicam uma possível decisão no curto prazo sobre a venda da unidade de entretenimento norte-americana, via os seus títulos valorizarem 0,57% para os 15,89 euros.

No DAX [DAX], o Deutsche Bank e a Siemens pressionavam o principal índice alemão para uma queda de 1,11% para os 3.509,55 pontos.

A Siemens, depois de ter registado uma forte valorização na semana passada devido aos ganhos do dólar, corrigia 2,26% para os 55,36 euros. O Deutsche Bank perdia 2,09% para os 52,55 eueros.

De acordo com o departamento de estatística alemão, a inflação referente do mês de Agosto mostra uma tendência ascendente. Hoje, os Estados de Bradenburg, Bavaria, Baden-Wuerttemberg, Saxónia e Hesse revelaram dados preliminares que demonstram a tendência de aumento. A taxa de inflação no estado de Brandenburg aumentou 1,2% no mês em Agosto, contra 0,9% em Julho, anunciou hoje o departamento estatístico oficial alemão.

Nas regiões de Baden-Wuerttemberg, Hesse e na Saxónia o índice de preços também aumentou, apesar de na Bavária se ter mantido com um ritmo mensal de 1,3%. A subida do petróleo e o consequente impacto no preços dos combustíveis foi o motivo pelo qual se tenah registado um aumento dos preços superior ao esperado pelos economistas.

O FTSE [UKX] encontra-se encerrado por ser feriado nacional em Inglaterra.

No AEX de Amesterdão, a Philips, outra das empresas europeias que beneficiou com a valorização do dólar face ao euro, pois cerca de 30% das vendas são canalizadas para os EUA, seguia a corrigir 1,73% para os 21,04 euros. Na semana passada, a Philips valorizou mais de 9%.

Também a pressionar a bolsa holandesa seguia o grupo financeiro ING Groep, cujas acções depreciavam 1,85% para os 18,01 euros.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio