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PSI-20 cai mais de 1,5% pressionado pelas perdas da Sonae e do BPI

A praça lisboeta encerrou no vermelho a reflectir a tendência das congéneres europeias, após dados que mostram as dificuldades de recuperação económica da Zona Euro, e pressionada por cotadas como a Sonae, o BPI e a Semapa.

23 de Setembro de 2014 às 16:47
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O PSI-20 fechou a sessão a deslizar 1,54% para 5.798,68 pontos com 16 cotadas em queda, uma em alta e uma a negociar inalterada. O principal índice nacional seguiu o sentimento que predominou nas principais praças do Velho Continente, com destaque para a praça grega que fechou a cair 2,69% e para o índice francês CAC40 que encerrou a perder 1,87%.

 

As bolsas europeia reflectiram a desconfiança dos investidores face à capacidade do bloco europeu para retomar um trilho de crescimento. Isto depois de esta manhã terem sido avançados os dados mais recentes relativos actividade industrial e dos serviços na Zona Euro.

 

O índice composto PMI, que mede o conjunto da produção industrial e dos serviços, abrandou inesperadamente para 52,3 pontos em Setembro, depois dos 52,5 pontos registados em Outubro.

 

Do lado da maior economia europeia, a alemã, os dados não foram melhores, com a actividade industrial alemã a cair, em Setembro, para o valor mais baixo dos últimos 15 meses, factor que contribuiu para o abrandamento dos níveis registados na medição do PMI da Zona Euro.

 

De regresso a Portugal, entre as cotadas que registaram maiores perdas, um dos destaques vai para a Sonae que fechou a desvalorizar 3,99% para 1,154 euros no dia em que a Sonae Sierra anunciou "para breve" um investimento na Colômbia.

 

Ainda no retalho a Jerónimo Martins caiu 1,66% para 9,155 euros.

 

O sector financeiro nacional também fechou no vermelho, com o BPI a deslizar 1,88% para 1,615 euros, o BCP a cair 0,48% para 0,1047 euros e o Banif a fechar inalterado.

 

Do sector do papel também resultou uma sessão de queda generalizada, com destaque para a Semapa que perdeu 5,64% para 9,70 euros.

 

A Portucel e a Altri acompanharam com a primeira a deslizar 2,33% para 3,096 euros e a segunda a descer 2,84% para 2,361 euros.

 

Também no sector da construção se registou uma sessão de perdas. A Teixeira Duarte desvalorizou 2,38%  para 0,861 euros e a Mota-Engil caiu 2,33% para 5,022 euros.

 

O sector da energia também fechou no vermelho com a Galp Energia a deslizar 1,70% para 13,27 euros, a EDP a cair 1,31% para 3,389 euros e a EDP Renováveis a perder 1,71% para 5,469 euros. A REN acompanhou tendo fechado a desvalorizar 1,12% para 2,655 euros.

 

Já o sector das telecomunicações terminou o dia apresentando um sentimento misto. A Nos protagonizou a excepção do dia e fechou a somar 0,85% para 4,77 euros depois de esta segunda-feira ter anunciado o acordo para a compra da Mainroad à Sonaecom por um montante de 14 milhões de euros. Em sentido inverso, a PT caiu 0,34% para 1,762 euros.

 

Por fim, nota de relevo para a ES Saúde que não faz parte das 18 cotadas que compõem actualmente o PSI-20. A empresa liderada por Isabel Vaz avançou 3,83% para 4,88 euros após uma madrugada marcada pela confirmação daquela que é já a terceira oferta pública de aquisição (OPA) sobre a ES Saúde. 

 

A Fidelidade, detida pelos chineses da Fosun, oferece 4,72 euros por cada acção da ES Saúde, mais 22 cêntimos do que o valor oferecido pelos mexicanos da Ángeles, cuja oferta de aquisição arrancou esta segunda-feira.

 

Ao longo da sessão a ES Saúde foi renovando máximos históricos, tendo atingido o actual valor recorde de 4,883 euros. Os 4,88 euros de fecho representam um valor 3,4% acima do preço da OPA da Fidelidade.

 

(Notícia actualizada às 16h59m com mais informação)

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