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PSI-20 cai 1,5% com 18 cotadas em baixa

A bolsa nacional está a negociar em baixa de cerca 1,5% numa sessão em que só uma cotada contraria a tendência de perdas do índice principal. Banca e Portugal Telecom são as cotadas que mais pressionam.

27 de Agosto de 2013 às 13:13
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O PSI-20 recua 1,47% para 5.889,26 pontos, com 18 cotadas a desvalorizarem, uma a negociar inalterada e uma a valorizar. Entre as praças europeias a tendência é de perdas e o índice Dow Jones Stoxx 600 recua 1,21% para 300,79 pontos.

 

A pressionar as acções do Velho Continente estão as declarações de John Kerry, chefe da diplomacia norte-americana, que responsabilizou o Governo sírio por atacar a própria população com armas químicas. A tensão em relação à Síria está a aumentar e os receios de que se inicie uma guerra com contronos mundiais naquele país está a crescer. E é isso que está a deixar os investidores nervosos.

 

Em Lisboa o dia também é de perdas. Os títulos do sector bancário são os que mais pressionam, com o BES a recuar 2,83% para 0,859 euros, enquanto o BCP deprecia 2,97% para 0,098 euros. O BPI perde 0,91% para 0,982 euros. Já os títulos do Espírito Santo Financial Group são os únicos a negociarem inalterados nos 5,26 euros.

 

Os títulos da Portugal Telecom também são dos que mais pressionam, ao recuar 2,72% para 2,285 euros, ao negociarem pela primeira vez desde que a Autoridade da Concorrência (AdC) aprovou a fusão entre as duas principais concorrentes da PT. O volume de negociação saldava-se em 21 milhões de acções, no final da primeira metade da sessão, o que compara com a média diária dos últimos seis meses de 57 milhões de títulos.

 

O sector das telecomunicações está a negociar em baixa depois de ter sido anunciada a aprovação pela AdC de uma das mais importantes operações de concentração do PSI-20. A Zon recua 1,26% para 4,176 euros e a Sonaecom deprecia 0,61% para 1,807 euros.

 

Depois da autorização, que ficou condicionada por alguns remédios, os bancos de investimento dão a sua aprovação pelos accionistas praticamente como garantida. Os investidores poderão estar a aproveitar a ocasião para vender parte das acções que detêm na duas cotadas, seguindo a recomendação da máxima do mercado bolsista que recomenda “comprar no rumor, vender no facto”, referiu uma fonte do mercado ao Negócios.

 

A contrariar maiores perdas está a construtora Mota-Engil, que avança 0,45% para 2,685 euros. Isto, depois ter anunciado que venceu concursos com vista a adjudicação de obras no valor combinado de 500 milhões de euros, no Brasil, México, Peru e Colômbia. A cotada liderada por Gonçalo Moura Martins vai apresentar resultados no dia 29 de Setembro, quinta-feira.

 

Já a petrolífera Galp Energia perde 1,33% para 12,65 euros e também é das que mais contribuem negativamente para a evolução do índice principal.

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