A bolsa nacional está a negociar em alta pela sétima sessão consecutiva, com o PSI-20 a ganhar 0,08% para 4.984,43 pontos, o valor mais alto desde 31 de Maio. Das 19 cotadas que formam o principal índice nacional, nove estão em alta, quatro em queda e seis inalteradas.

Lisboa contraria, desta forma, a tendência das principais praças europeias, que negoceiam em terreno negativo, com perdas inferiores a 0,5%. Isto num dia em que o mercado aguarda pelos dados da inflação na Zona Euro, que serão conhecidos às 10:00, para perceber que impacto poderão ter na política monetária do BCE.

Na quinta-feira, foi revelado que a inflação na maior economia europeia, a Alemanha, desceu de 2,2%, em Fevereiro, para 1,5%, em Março.

Por cá, o BCP e a Nos são as cotadas que mais impulsionam o PSI-20. O banco liderado por Nuno Amado valoriza 0,3% para 19,85 cêntimos, enquanto a operadora ganha 0,51% para 5,08 euros.

Do lado dos ganhos, destacam-se ainda os CTT, com uma subida de 0,29% para 5,115 euros, e a Pharol, que soma 1,05% para 38,4 cêntimos.

Por outro lado, a evitar maiores ganhos do PSI-2 estão a Sonae e a REN. A retalhista desce 0,32% para 93,5 cêntimos, enquanto a REN cai 0,96% para 2,789 euros, depois de ter anunciado ontem que terminou o ano passado com um lucro de 100,2 milhões de euros, menos 13,7% do que no ano anterior.

A justificação para esta evolução é a ausência de extraordinários em 2016, já que no ano anterior estes tiveram um peso significativo. Apesar da queda dos lucros, a empresa liderada por Rodrigo Costa vai voltar a pagar um dividendo de 17,1 cêntimos, o que significa que vai distribuir para lucros pelos seus accionistas.