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Abertura dos mercados: Bolsas descem no último dia do melhor Março desde 2010

As bolsas europeias estão a aliviar de máximos de Dezembro de 2015, numa altura em que o petróleo regista descidas ligeiras, preparando-se, ainda assim, para a maior valorização semanal deste ano.

Reuters
31 de Março de 2017 às 09:20
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,06% para 4.977,67 pontos

Stoxx 600 perde 0,19% para 379,72 pontos

Nikkei desvalorizou 0,81% para 18.909,26 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 1,3 pontos para 3,963%

Euro ganha 0,14% para 1,0689 dólares

Petróleo em Londres cai 0,09% para 52,91 dólares o barril

Bolsas europeias aliviam de máximos de Dezembro de 2015

As bolsas europeias estão a negociar em queda esta sexta-feira, 31 de Março, depois de três sessões consecutivas de ganhos, num dia em que o mercado aguarda a divulgação dos dados da inflação na Zona Euro. Ontem, foi revelado que a inflação na maior economia europeia, a Alemanha, desceu de 2,2%, em Fevereiro, para 1,5%, em Março.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 0,19% para 379,72 pontos, depois de ter atingido ontem o valor mais alto desde Dezembro de 2015.

Por cá, depois de um início de sessão positivo, a bolsa nacional já inverteu para o vermelho, com o PSI-20 a descer 0,06% para 4.977,67 pontos. A Sonae, a descer 1,07% para 1,07% para 92,8 cêntimos, e o grupo EDP, a perder menos de 0,5%, são as cotadas que mais penalizam.

Juros pouco alterados na Europa

Os juros da dívida pública dos países do euro estão a negociar sem uma tendência definida, antes de serem divulgados os dados da inflação na região, relativos a Março. Em Portugal, a ‘yield’ das obrigações a dez anos sobe 1,3 pontos para 3,963%, enquanto em Espanha, no mesmo prazo, cai 0,2 pontos para 1,648%. Na Alemanha, onde a inflação desceu para 1,5% este mês, os juros das obrigações a dez anos sobem 0,5 pontos para 0,338%.

Dólar sobe pela quarta sessão

O índice que mede a evolução do dólar face às principais divisas mundiais está a subir pela quarta sessão consecutiva, depois de o Departamento do Comércio norte-americano ter revisto em alta o crescimento do PIB no quarto trimestre de 2016 de 1,9% para 2,1%. Os economistas antecipavam que a maior economia do mundo tivesse crescido 2%, pelo que os números foram mais positivos do que era esperado.

Petróleo a caminho da maior subida do ano

A matéria-prima segue em queda ligeira nos mercados internacionais preparando-se, ainda assim, para completar a maior valorização semanal deste ano. Os ganhos das últimas sessões têm ido impulsionados pela expectativa de que a OPEP vai prolongar os cortes na produção, para equilibrar a oferta e estabilizar os preços.

Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, desce 0,06% para 50,32 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, cai 0,09% para 52,91 dólares.

Ouro e prata com variações ligeiras

O ouro segue com uma subida ligeira, depois de ter perdido quase 1% na quinta-feira, penalizado pelos comentários de vários responsáveis da Fed sugerindo que o banco central poderá acelerar a subida dos juros nos Estados Unidos, com quatro aumentos este ano.

O metal amarelo ganha 0,04% para 1.243,13 dólares por onça, enquanto a prata desce 0,04% para 18,1095 dólares.

 

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