Notícia
PSI-20 sobe e atinge máximos de um mês. Apenas uma cotada em queda
A negociação bolsista está a ser animada no arranque da sessão pela notícia de que os negociadores dos EUA e da China voltam a encontrar-se cara a cara em outubro.
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A bolsa nacional arrancou a sessão em alta esta quinta-feira, 5 de setembro, com uma subida de 0,62% para os 4.961,53 pontos, acumulando duas sessões consecutivas de ganhos. Com esta subida, o PSI-20 apaga as perdas registadas durante grande parte do mês de agosto. Também na Europa as bolsas estão a subir.
A influenciar as bolsas a nível mundial neste arranque da sessão na Europa está a notícia de que os negociadores dos EUA e da China voltam a encontrar-se cara a cara em outubro. Até lá, técnicos de ambos os país vão ter discussões "sérias" durante o mês de setembro para preparar as negociações. Para já, os mercados estão animados com a perspetiva de que haja, pelo menos, um travagem no agravamento das relações entre as duas maiores economias do mundo.
No entanto, o sentimento na Europa poderá ser afetado por mais uma queda das encomendas às fábricas na Alemanha, em julho, o que agrava a situação da indústria alemã e aumenta a possibilidade de recessão na maior economia do euro. A procura industrial caiu 2,7% entre junho e julho principalmente por causa da procura externa à Zona Euro. Este é um sintoma da guerra comercial entre os EUA e a China.
No Reino Unido, ontem os deputados aprovaram ontem um travão à saída do Reino Unido da União Europeia sem acordo e rejeitaram uma moção de Boris Johnson para marcar eleições antecipadas para 15 de outubro. A legislação que impede um Brexit sem acordo passa agora para a câmara superior do Parlamento (Lordes) e só depois poderá ser promulgada pela Rainha Isabel II, entrando em vigor. Assim, fica mais longe um cenário de Brexit desordenado, o que agrada aos investidores.
Há ainda os desenvolvimentos em Itália. O novo Governo de coligação entre o Movimento 5 Estrelas (M5S) e o Partido Democrático (PD) já tem ministros e pastas atribuídas pelo que deverá tomar posse em breve, encerrando para já a crise política. O ministro da Economia, um eurodeputado do PD, Roberto Gualtieri, é visto como uma "oferta de paz" à Comissão Europeia pelo que as relações entre Roma e Bruxelas deverão acalmar nos próximos tempos.
Em Lisboa, 13 cotadas estão a subir, uma está em baixa e quatro inalteradas. O destaque vai para a Jerónimo Martins que sobe 0,63% para os 15,98 euros, acumulando cinco sessões de ganhos e negociando em máximos de março de 2018.
Em alta está também o BCP, que ganha 0,89% para os 19,36 cêntimos, a Pharol, que soma 1,27% para os 11,2 cêntimos, e a Galp Energia, cujas ações sobem 0,74% para os 13,005 euros. Em relação à Galp, segundo os analistas do BPI, a cotada negoceia hoje pela última vez "com direito ao dividendo intercalar" de 31 cêntimos, o qual será distribuído a 10 de setembro. Amanhã já negoceia em ex-dividendo.
Ainda a subir está o grupo EDP: a EDP sobe 0,34% para os 3,543 euros e a EDP Renováveis valoriza 0,4% para os 10,04 euros.
Nota para a Ibersol, empresa que gere cadeias de restauração como a KFC e a Pizza Hut, que vai divulgar esta quinta-feira, 5 de setembro, após o fecho da bolsa, os resultados do primeiro semestre deste ano – e encerra assim a ronda de apresentação dos resultados do primeiro semestre das empresas do PSI-20. As ações da Ibersol estão inalteradas nos 8,1 euros.
A travar maiores ganhos na bolsa nacional está apenas a Semapa. A cotada desvaloriza 0,67% para os 11,94 euros.
(Notícia atualizada às 8h15 com mais informação)
A influenciar as bolsas a nível mundial neste arranque da sessão na Europa está a notícia de que os negociadores dos EUA e da China voltam a encontrar-se cara a cara em outubro. Até lá, técnicos de ambos os país vão ter discussões "sérias" durante o mês de setembro para preparar as negociações. Para já, os mercados estão animados com a perspetiva de que haja, pelo menos, um travagem no agravamento das relações entre as duas maiores economias do mundo.
No Reino Unido, ontem os deputados aprovaram ontem um travão à saída do Reino Unido da União Europeia sem acordo e rejeitaram uma moção de Boris Johnson para marcar eleições antecipadas para 15 de outubro. A legislação que impede um Brexit sem acordo passa agora para a câmara superior do Parlamento (Lordes) e só depois poderá ser promulgada pela Rainha Isabel II, entrando em vigor. Assim, fica mais longe um cenário de Brexit desordenado, o que agrada aos investidores.
Há ainda os desenvolvimentos em Itália. O novo Governo de coligação entre o Movimento 5 Estrelas (M5S) e o Partido Democrático (PD) já tem ministros e pastas atribuídas pelo que deverá tomar posse em breve, encerrando para já a crise política. O ministro da Economia, um eurodeputado do PD, Roberto Gualtieri, é visto como uma "oferta de paz" à Comissão Europeia pelo que as relações entre Roma e Bruxelas deverão acalmar nos próximos tempos.
Em Lisboa, 13 cotadas estão a subir, uma está em baixa e quatro inalteradas. O destaque vai para a Jerónimo Martins que sobe 0,63% para os 15,98 euros, acumulando cinco sessões de ganhos e negociando em máximos de março de 2018.
Em alta está também o BCP, que ganha 0,89% para os 19,36 cêntimos, a Pharol, que soma 1,27% para os 11,2 cêntimos, e a Galp Energia, cujas ações sobem 0,74% para os 13,005 euros. Em relação à Galp, segundo os analistas do BPI, a cotada negoceia hoje pela última vez "com direito ao dividendo intercalar" de 31 cêntimos, o qual será distribuído a 10 de setembro. Amanhã já negoceia em ex-dividendo.
Ainda a subir está o grupo EDP: a EDP sobe 0,34% para os 3,543 euros e a EDP Renováveis valoriza 0,4% para os 10,04 euros.
Nota para a Ibersol, empresa que gere cadeias de restauração como a KFC e a Pizza Hut, que vai divulgar esta quinta-feira, 5 de setembro, após o fecho da bolsa, os resultados do primeiro semestre deste ano – e encerra assim a ronda de apresentação dos resultados do primeiro semestre das empresas do PSI-20. As ações da Ibersol estão inalteradas nos 8,1 euros.
A travar maiores ganhos na bolsa nacional está apenas a Semapa. A cotada desvaloriza 0,67% para os 11,94 euros.
(Notícia atualizada às 8h15 com mais informação)