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PSI-20 resiste à tendência europeia e sobe 0,46%. BCP recupera

A Europa inverteu a tendência passando a registar quedas, mas o PSI-20 manteve-se à tona. O BCP recuperou. Já a EDP desvalorizou, atingindo o valor mais baixo desde o anúncio da OPA dos chineses.

31 de Maio de 2018 às 16:40
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O PSI-20 fechou esta quinta-feira, feriado em Portugal, com uma valorização de 0,46% para os 5.468,67 pontos, indo contra a tendência negativa da Europa. O BCP, a Altri e a Galp Energia foram as cotadas que mais contribuíram para a subida na sessão. Ao todo, subiram 12 cotadas e desvalorizaram 5. Uma fechou sem variação. 

O BCP subiu 1,87% para os 25,12 cêntimos esta quinta-feira, um dia depois da assembleia geral de accionistas, na qual foi aprovada a escolha de Miguel Maya para o cargo de CEO. A banca foi um dos sectores mais penalizados pela crise política em Itália pelo que a subida do Banco Comercial Português acaba por ser uma correcção da evolução dos últimos dias. 

Ainda nas subidas, o destaque no PSI-20 vai para as energéticas como a Galp Energia, com uma valorização de 0,73% para os 15,89 euros, a EDP Renováveis com uma subida de 0,69% para os 8,045 euros e a REN com um avanço de 0,93% para os 2,378 euros.

As papeleiras também deram o seu contributo: a Altri com uma subida de 4,36% para os 7,9 euros e a Navigator com uma valorização de 1,14% para os 5,34 euros. 

Por outro lado, a EDP foi a cotada que mais desvalorizou. A eléctrica nacional, que está neste momento sob a OPA dos chineses, desvalorizou 1,18% para os 3,35 euros, atingindo o valor mais baixo desde que foi anunciada a intenção da China Three Gorges. O preço oferecido pelos chineses é de 3,26 euros. 

Ao contrário do que aconteceu no início da sessão, as principais bolsas europeias estão quase todas em terreno negativo. O Stoxx 600, o principal índice que agrega as 600 grandes cotadas europeias, está a cair 0,85% para os 382,22 pontos. 

O Ibex, o principal índice espanhol, é dos que mais sofre devido à grande probabilidade de o Governo de Mariano Rajoy cair. A bolsa de Madrid está a perder mais de 1,3% esta quinta-feira. Em causa está a moção de censura do PSOE que, de acordo com a imprensa espanhola, tem os apoios necessários para fazer derrubar Rajoy. Pedro Sánchez, o líder dos socialistas espanhóis, já se comprometeu a executar o Orçamento aprovado e a marcar eleições.

Também em Itália, onde a tensão persiste, apesar de com menor intensidade, a bolsa voltou a cair. O índice de Milão está a cair 0,2%. No mercado da dívida, os juros italianos a dez anos aliviam 20 pontos base para 2,715%, continuando a afastar-se dos 3% que ultrapassou nos últimos dias. 

Já os juros a dez anos de Portugal continuam abaixo dos 2%, aliviando após vários sessões em que os juros agravaram de forma significativa. A taxa de juro no prazo de referência está a cair nove pontos base para 1,960%, abaixo dos 2% que voltou a atingir por causa da crise em Itália.

(Notícias em actualização)
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