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PSI-20 regista pior queda do ano
O PSI-20 fechou a semana com um saldo negativo. Os sinais de que a economia europeia continuou a travar no primeiro trimestre deste ano pesaram na negociação bolsista.
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A bolsa nacional fechou esta sexta-feira, 22 de março, com uma desvalorização de 2,04% para os 5.160,37 pontos, a pior queda deste ano. A divulgação de dados económicos negativos para a Zona Euro penalizou a negociação bolsista na Europa, tendo o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, também negociado em baixa. Entre as cotadas, o destaque vai para os CTT que atingiu mínimos históricos.
O início da sessão até estava a ser positivo, mas os investidores concentraram-se na divulgação preliminar do indicador PMI de março que trouxe más notícias para a economia europeia. Com a Zona Euro a mostrar mais sinais de travagem, principalmente em França e na Alemanha, os investidores refugiaram-se em ativos mais seguros como a dívida soberana.
Na Europa, os setores mais penalizados são o da banca, o industrial e o energético com o Stoxx 600 a desvalorizar 1,26% para os 375,88 pontos neste momento. Foi o caso do BCP que desvalorizou 2,47% para os 22,15 cêntimos e da Galp Energia que desceu 2,81% para os 13,835 euros numa altura em que o petróleo cede nos mercados internacionais.
"A desaceleração da economia europeia assumiu contornos mais acentuadas e menos passageiros do que os investidores antecipavam no final do verão passado", concluem os analistas do BPI no diário de bolsa. Sinal de que a travagem chegou para ficar é que a Reserva Federal decidiu ontem manter os juros inalterados até ao final do ano, tal como o Banco Central Europeu (BCE) tinha feito.
Em Lisboa, a maior parte (16) das cotadas registou quedas, à exceção da EDP que subiu - devido à melhoria da recomendação da Goldman Sachs - e da F. Ramada que ficou inalterada. Uma das principais quedas foi protagonizada pela Sonae. As ações da retalhista desceram 5,4% para os 92,8 cêntimos um dia depois da empresa ter anunciado que os lucros aumentaram no ano passado.
Nesta sessão os CTT atingiram um mínimo histórico no dia em que a empresa pública de correios espanhola concretizou a entrada no mercado português. A cotada tem vindo a cair nos últimos meses fruto do corte das estimativas de resultados, o que a leva a distribuir o dividendo mais baixo de sempre este ano. As ações encerraram com uma queda de 1,42% para os 2,644 euros.
Destaque ainda para o deslize das ações da REN. A energética desvalorizou 2,35% para os 2,58 euros, após ter divulgado ontem que os lucros baixaram 8,1% em 2018. A empresa justificou grande parte da queda dos lucros com o peso da carga fiscal, em particular da Contribuição Especial para o Setor Energético, que tem sido contestada pelas empresas do setor.
Com a queda desta sexta-feira, a bolsa nacional registou um saldo semanal negativo: -1,52%.
(Notícia atualizada pela última vez às 16h59)
O início da sessão até estava a ser positivo, mas os investidores concentraram-se na divulgação preliminar do indicador PMI de março que trouxe más notícias para a economia europeia. Com a Zona Euro a mostrar mais sinais de travagem, principalmente em França e na Alemanha, os investidores refugiaram-se em ativos mais seguros como a dívida soberana.
"A desaceleração da economia europeia assumiu contornos mais acentuadas e menos passageiros do que os investidores antecipavam no final do verão passado", concluem os analistas do BPI no diário de bolsa. Sinal de que a travagem chegou para ficar é que a Reserva Federal decidiu ontem manter os juros inalterados até ao final do ano, tal como o Banco Central Europeu (BCE) tinha feito.
Em Lisboa, a maior parte (16) das cotadas registou quedas, à exceção da EDP que subiu - devido à melhoria da recomendação da Goldman Sachs - e da F. Ramada que ficou inalterada. Uma das principais quedas foi protagonizada pela Sonae. As ações da retalhista desceram 5,4% para os 92,8 cêntimos um dia depois da empresa ter anunciado que os lucros aumentaram no ano passado.
Nesta sessão os CTT atingiram um mínimo histórico no dia em que a empresa pública de correios espanhola concretizou a entrada no mercado português. A cotada tem vindo a cair nos últimos meses fruto do corte das estimativas de resultados, o que a leva a distribuir o dividendo mais baixo de sempre este ano. As ações encerraram com uma queda de 1,42% para os 2,644 euros.
Destaque ainda para o deslize das ações da REN. A energética desvalorizou 2,35% para os 2,58 euros, após ter divulgado ontem que os lucros baixaram 8,1% em 2018. A empresa justificou grande parte da queda dos lucros com o peso da carga fiscal, em particular da Contribuição Especial para o Setor Energético, que tem sido contestada pelas empresas do setor.
Com a queda desta sexta-feira, a bolsa nacional registou um saldo semanal negativo: -1,52%.
(Notícia atualizada pela última vez às 16h59)