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PSI-20 prepara sétima semana de ganhos mas tropeça no final

A bolsa nacional alinha com a tendência negativa europeia, num dia em que apenas três cotadas iniciaram no verde.

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18 de Dezembro de 2020 às 08:46
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O PSI-20 abriu a descer 0,35% para os 4.808,71 pontos, terminando com nota negativa uma semana que, no seu conjunto, se mostra sólida no verde, com uma subida de mais de 1%. A manter-se a tendência, esta pode fechar como a sétima semana de ganhos consecutiva do índice nacional.

O sentimento negativo em Lisboa é comum às principais praças europeias, que também apresentam perdas. O Brexit volta a preocupar a Europa depois de, passado o otimismo com as negociações de um acordo "pós-divórcio", o responsável pelas negociações do lado do Reino Unido, David Frost, ter avisado que "o progresso nas conversações está bloqueado e o tempo está a esgotar-se".

Na praça portuguesa, todas as cotadas ficam no vermelho exceto três, que sobem ao verde, e duas que permanecem inalteradas.

No espetro negativo destaca-se o BCP, que tomba 1,27% para os 12,48 cêntimos. Também a Galp tropeça, 0,91% para os 8,70 euros, em sintonia com o movimento do petróleo. A Altri também fica pelo lado mais negro do espetro, quebrando 0,66% para os 5,26 euros, depois de o Norges Bank, que gere o maior fundo soberano do mundo – o da Noruega –, ter reforçado a sua posição na papeleira, de menos de 2% para 2,09%, passando assim a deter uma participação qualificada na empresa, segundo um comunicado divulgado ontem à noite na CMVM. 

Mais abaixo na tabela está ainda a Jerónimo Martins, que desce 0,46% para os 14,22 euros, após o fundo de investimento londrino Marshall Wace LLP ter voltado a aumentar ligeiramente as posições curtas – as chamadas apostas contra [apostas na queda dos preços] ou "shorts" – na Jerónimo Martins, para os 0,50% na quinta-feira, numa semana em que a empresa portuguesa foi alvo de nova multa por parte da autoridade da concorrência polaca.

No verde, é de assinalar a presença da EDP, que sobe uns ligeiros 0,22% para os 4,91 euros, e é seguida da EDP Renováveis. que se mantém inalterada nos 20,35 euros.

A EDP e a EDP Renováveis renovaram máximos históricos na sessão de quinta-feira, com o valor de mercado de ambas nos 36,9 mil milhões de euros, o que representa 56% das 17 cotadas representadas no índice PSI-20. A EDP ganhou no dia em que concluiu o negócio anunciado há um ano por António Mexia, com a venda de seis barragens no Douro por 2,2 mil milhões de euros ao consórcio liderado pela francesa Engie. 
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