Notícia
PSI-20 continua a cair com BCP a pressionar
A bolsa nacional arrancou a sessão em terreno negativo numa altura em que os investidores temem o risco de recessão que está a ser incorporado no mercado de obrigações.
O PSI-20 abriu a desvalorizar 0,05% para os 4.748,07 pontos, mantendo-se em mínimos de 3 de janeiro. A sessão de hoje decorre durante um feriado e num mês tradicionalmente de férias pelo que a negociação deverá ter menos volume. As ações do BCP voltam a ser as que mais descem.
Ontem em Wall Street as bolsas registaram a pior sessão do ano, isto no dia em que os juros a dez anos da dívida norte-americana negociaram abaixo dos juros a dois anos, uma inversão da curva de rendimentos que tende a antecipar recessões económicas. Além disso, tanto na Europa como na China houve a divulgação de dados económicos negativos.
Na Europa, algumas praças seguem em alta e outras em baixa, sem variações muito expressivas neste arranque de sessões. No caso do Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, regista-se uma subida de 0,23% para os 366,99 pontos, após o índice ter tocado na sessão de ontem num mínimo de 15 de fevereiro.
Em Lisboa, a maior parte das cotadas está em queda. É o caso do BCP que desce 0,86% para os 19,62 cêntimos, após ter caído mais de 4% na sessão de ontem. O setor da banca continua a ser penalizado pela perspetiva de que haja mais cortes de juros diretores por parte dos bancos centrais, expectativa reforçada pela travagem económica.
Também a negociar em baixa está a Galp Energia. As ações da energética desvalorizam 0,28% para os 12,64 euros, negociando em mínimos de novembro de 2016. No setor da energia, o grupo EDP está em terreno vermelho com a EDP Renováveis a perder 0,21% para os 9,31 euros.
Ainda em baixa continua a Pharol cujas ações cedem 0,31% para os 12,96 cêntimos, ainda a refletir a notícia de que o BCP acionou a garantia de um empréstimo da High Bridge (que entrou em incumprimento). A garantia eram ações da Pharol, equivalentes a cerca de 10% do capital da empresa liderada por Palha da Silva, com o banco a deixar claro que o seu objetivo é que estes títulos sejam vendidos. Uma posição que aumenta a pressão sobre as ações, uma vez que a expectativa é que seja libertada uma quantidade significativa de ações no mercado.
A travar uma queda mais expressiva da bolsa nacional está a subida da Corticeira Amorim: as ações sobem 2,33% para os 9,22 euros. E ainda a valorização das ações da Navigator com uma subida de 0,84% para os 2,896 euros.
Fora do PSI-20, nota para as ações da Cofina e da Media Capital que continuam suspensas, de acordo com a informação disponibilizada pelo terminal da Bloomberg. Ontem a CMVM determinou a suspensão da negociação das duas cotadas após o Expresso ter noticiado que a Cofina, que detém o Jornal de Negócios, está em negociações exclusivas para comprar a Media Capital, empresa que controla a TVI, informação entretanto confirmada pelo Negócios.
(Notícia atualizada às 8h23 com mais informação)
Ontem em Wall Street as bolsas registaram a pior sessão do ano, isto no dia em que os juros a dez anos da dívida norte-americana negociaram abaixo dos juros a dois anos, uma inversão da curva de rendimentos que tende a antecipar recessões económicas. Além disso, tanto na Europa como na China houve a divulgação de dados económicos negativos.
Em Lisboa, a maior parte das cotadas está em queda. É o caso do BCP que desce 0,86% para os 19,62 cêntimos, após ter caído mais de 4% na sessão de ontem. O setor da banca continua a ser penalizado pela perspetiva de que haja mais cortes de juros diretores por parte dos bancos centrais, expectativa reforçada pela travagem económica.
Também a negociar em baixa está a Galp Energia. As ações da energética desvalorizam 0,28% para os 12,64 euros, negociando em mínimos de novembro de 2016. No setor da energia, o grupo EDP está em terreno vermelho com a EDP Renováveis a perder 0,21% para os 9,31 euros.
Ainda em baixa continua a Pharol cujas ações cedem 0,31% para os 12,96 cêntimos, ainda a refletir a notícia de que o BCP acionou a garantia de um empréstimo da High Bridge (que entrou em incumprimento). A garantia eram ações da Pharol, equivalentes a cerca de 10% do capital da empresa liderada por Palha da Silva, com o banco a deixar claro que o seu objetivo é que estes títulos sejam vendidos. Uma posição que aumenta a pressão sobre as ações, uma vez que a expectativa é que seja libertada uma quantidade significativa de ações no mercado.
A travar uma queda mais expressiva da bolsa nacional está a subida da Corticeira Amorim: as ações sobem 2,33% para os 9,22 euros. E ainda a valorização das ações da Navigator com uma subida de 0,84% para os 2,896 euros.
Fora do PSI-20, nota para as ações da Cofina e da Media Capital que continuam suspensas, de acordo com a informação disponibilizada pelo terminal da Bloomberg. Ontem a CMVM determinou a suspensão da negociação das duas cotadas após o Expresso ter noticiado que a Cofina, que detém o Jornal de Negócios, está em negociações exclusivas para comprar a Media Capital, empresa que controla a TVI, informação entretanto confirmada pelo Negócios.
(Notícia atualizada às 8h23 com mais informação)