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PSI-20 cai pela terceira sessão com Galp e Nos a descer mais de 1%
A bolsa nacional está a cair pela terceira sessão consecutiva, em linha com as principais praças europeias. Só o Footsie escapa às desvalorizações, num dia em que já atingiu um novo máximo histórico.
A bolsa nacional segue em terreno negativo esta segunda-feira, 9 de Janeiro, pela terceira sessão consecutiva, com o PSI-20 a descer 0,51% para 4.679,21 pontos. A Nos e a Galp Energia são as empresas que mais penalizam o principal índice nacional, numa altura em que 14 cotadas estão em queda e quatro em alta.
Lisboa acompanha, desta forma, a tendência negativa das principais praças europeias, que estão a ser penalizadas pelos sectores da banca, telecomunicações e imobiliário. Em queda pela segunda sessão consecutiva, o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, cai 0,54% para 363,47 pontos.
A única excepção é o londrino Footsie que valoriza pela décima sessão consecutiva, tendo já atingido um novo máximo histórico nos 7.239,26 pontos.
No plano nacional, a Nos desvaloriza 1,02% para 5,345 euros e a Galp Energia recua 1,08% para 14,25 euros, numa altura em que o petróleo perde quase 2% nos mercados internacionais.
Entre as restantes cotadas da energia, a EDP ganha 0,07% para 2,806 euros, a EDP Renováveis sobe 0,13% para 5,934 euros e a REN desce 0,71% para 2,645 euros.
A contribuir para a descida do PSI-20 estão ainda o BCP, a Sonae e os CTT. A empresa de correios desvaloriza 1,25% para 6,537 euros, a retalhista perde 0,81% para 85,2 cêntimos e o banco liderado por Nuno Amado desliza 0,78% para 1,047 euros. Ainda no sector da banca, o BPI cai 0,18% para 1,128 euros, depois de o CaixaBI ter emitido uma nota de research onde subiu a recomendação do banco de "neutral" para "acumular" e o preço-alvo de 1,20 euros para 1,30 euros.
Por outro lado, a evitar uma maior descida do PSI-20 está sobretudo a Jerónimo Martins. As acções da retalhista sobem 0,32% para 15,86 euros, no dia em que o HSBC emitiu uma nota de análise onde mantém o preço-alvo da Jerónimo Martins em 16 euros e a recomendação em "manter", considerando que as acções já negoceiam com um "prémio significativo" face ao sector.