Notícia
IMF – PSI 20 com sinais positivos
Índice de Lisboa quebra importantes resistências e sugere recuperação de curto prazo. Eur/Usd corrige em alta, crude renova máximos de 2015 e ouro também continua a recuperar terreno.
09 de Janeiro de 2017 às 09:39
O PSI 20 segue numa tendência de baixa desde meados de 2015, tendo atingido em junho passado mínimos desde 1996. A partir daí assumiu uma toada de maior consolidação e, nas últimas semanas, acumulou alguns sinais que sugerem um cenário mais positivo para o curto prazo.
Depois de confirmar a quebra em alta da linha de tendência descendente, em de dezembro, esta semana o índice encerrou uma sessão acima da sua média móvel de 200 dias (que vem atuando como resistência nos últimos meses), pela primeira vez desde agosto de 2015. O PSI 20 enfrenta agora nova barreira entre os 4750 e os 4850 pontos, cuja eventual quebra neutraliza a tendência de baixa no curto prazo. Este cenário de recuperação ficaria fragilizado abaixo dos 4600 pontos.
Euro/Dólar dá sinais de recuperação
O Eur/Usd continua a recuperar algum do terreno perdido nos últimos meses. O dólar foi pressionado sobretudo pela incerteza salientada nas minutas da FED, em torno dos planos económicos de Donald Trump. Na Europa, os últimos indicadores económicos têm superado as previsões.
Em termos técnicos, o Eur/Usd teve uma oportunidade para retomar a tendência principal de baixa, quando renovou mínimos desde 2003 ($1.0339). Não o fez, o que indicia que a pressão vendedora poderá estar "esgotada". O ressalto e a quebra dos $1.0500/20 reforçam essa perspetiva de recuperação no curto prazo. Em todo o caso, a tendência principal de baixa não está para já colocada em causa, sendo apenas neutralizada acima de $1.0800/50.
CRUDE atinge novos máximos de 2015
O crude subiu pela terceira semana consecutiva, atingindo máximos desde julho de 2015. Os ganhos foram suportados pelos primeiros sinais de que os produtores de petróleo estarão a cumprir o acordo para uma redução da produção.
No cenário técnico, o movimento principal de alta segue intacto, com mínimos relativos cada vez mais altos a serem formados. A zona de resistência está fixada em torno dos $55.00, cuja eventual quebra abriria espaço até $56.50 (níveis de 2015). Caso não ultrapasse esta região, há condições para um período de consolidação, mas a tendência ascendente apenas ficaria ameaçada abaixo da zona entre $49 e $50.
OURO continua em recuperação
O ouro deu continuidade aos ganhos registados no final de 2016, seguindo agora em máximos de um mês. A contribuir para a subida estiveram o recuo do dólar, assim como o aumento do interesse comprador físico do metal na China e na Índia.
Tecnicamente, o ouro dá continuidade à recuperação iniciada a partir dos $1110/20, mas ainda nenhuma resistência relevante foi ultrapassada. Os $1200 constituem a principal referência a ter em conta, sendo que apenas a sua quebra negaria a toada de baixa no curto prazo. Do lado inferior, os $1150 constituem agora uma barreira "intermédia", antes do suporte mais importante dos $1110. Abaixo deste nível, a tendência descendente seria retomada. As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
Depois de confirmar a quebra em alta da linha de tendência descendente, em de dezembro, esta semana o índice encerrou uma sessão acima da sua média móvel de 200 dias (que vem atuando como resistência nos últimos meses), pela primeira vez desde agosto de 2015. O PSI 20 enfrenta agora nova barreira entre os 4750 e os 4850 pontos, cuja eventual quebra neutraliza a tendência de baixa no curto prazo. Este cenário de recuperação ficaria fragilizado abaixo dos 4600 pontos.
Euro/Dólar dá sinais de recuperação
O Eur/Usd continua a recuperar algum do terreno perdido nos últimos meses. O dólar foi pressionado sobretudo pela incerteza salientada nas minutas da FED, em torno dos planos económicos de Donald Trump. Na Europa, os últimos indicadores económicos têm superado as previsões.
Em termos técnicos, o Eur/Usd teve uma oportunidade para retomar a tendência principal de baixa, quando renovou mínimos desde 2003 ($1.0339). Não o fez, o que indicia que a pressão vendedora poderá estar "esgotada". O ressalto e a quebra dos $1.0500/20 reforçam essa perspetiva de recuperação no curto prazo. Em todo o caso, a tendência principal de baixa não está para já colocada em causa, sendo apenas neutralizada acima de $1.0800/50.
CRUDE atinge novos máximos de 2015
O crude subiu pela terceira semana consecutiva, atingindo máximos desde julho de 2015. Os ganhos foram suportados pelos primeiros sinais de que os produtores de petróleo estarão a cumprir o acordo para uma redução da produção.
No cenário técnico, o movimento principal de alta segue intacto, com mínimos relativos cada vez mais altos a serem formados. A zona de resistência está fixada em torno dos $55.00, cuja eventual quebra abriria espaço até $56.50 (níveis de 2015). Caso não ultrapasse esta região, há condições para um período de consolidação, mas a tendência ascendente apenas ficaria ameaçada abaixo da zona entre $49 e $50.
OURO continua em recuperação
O ouro deu continuidade aos ganhos registados no final de 2016, seguindo agora em máximos de um mês. A contribuir para a subida estiveram o recuo do dólar, assim como o aumento do interesse comprador físico do metal na China e na Índia.
Tecnicamente, o ouro dá continuidade à recuperação iniciada a partir dos $1110/20, mas ainda nenhuma resistência relevante foi ultrapassada. Os $1200 constituem a principal referência a ter em conta, sendo que apenas a sua quebra negaria a toada de baixa no curto prazo. Do lado inferior, os $1150 constituem agora uma barreira "intermédia", antes do suporte mais importante dos $1110. Abaixo deste nível, a tendência descendente seria retomada. As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.